Castelo Frankenstein - Alemanha

Choose the Language ↓ Escolha o Idioma
 
 

Eu visitei o Castelo de Frenkenstein na Alemanha com minha filha Blog da Ana Cassiano

 

O Castelo existe mesmo!

O Castelo Frankenstein existe mesmo! Eu já estive lá e vou te contar como o castelo influenciou a escritora Mary Shelley a escrever o livro sobre o terrível Monstro.

O Castelo Frankenstein é um castelo (em ruínas) que fica na cidade de Mühltal na Alemanha, à 46 Km de Frankfurt. O lugar pode ser visitado facilmente. A entrada é gratuita, mas quem quiser pode depositar alguma quantia numa latinha que fica no estacionamento (coisas de Alemanha), só pra ajudar na conservação mesmo.

Halloween no Castelo Frankenstein na Alemanha Blog da Ana Cassiano

A gente estaciona o carro e caminha o resto à pé, passando por uma trilha no meio da floresta. Não é nada absurdo, a caminhada é curta (uns 10 minutos) e logo a gente avista o castelo.

Ana Cassiano visitou o castelo que inspirou Mary Shelley a escrever o Linvro Frankenstein na Alemanha

A idade do castelo é incerta, mas seus registros já aparecem em documentos de 1252. Muita coisa aconteceu no castelo (vou te contar as mais importantes), mas no século 18 ele foi abandonado e caiu em ruínas. Está assim até hoje, apesar do lugar ser limpo e bem cuidado. 

Ana Cassiano visitou as ruínas do castelo de frankenstein na Alemanha

No castelo funciona um restaurante e uma capela.

 

O Nome Frankenstein

Frankenstein era o sobrenome de uma família nobre da região. Em 1662, por causa de conflitos regionais, o dono do castelo decidiu vender a propriedade e mudou-se dali, para outra região da Alemanha. Mas o nome do castelo permaneceu como Frankenstein. 

Depois disso, o castelo foi usado como refúgio, até virar um hospital. 

Ruínas do Castelo de Frankenstein em Mühltal na Alemanha Blog da Ana Cassiano

 

Dippel, um cientista maluco

Em 1673, um rapaz chamado Johann Dippel nasceu e foi criado no castelo. Morou lá e trabalhou como alquimista, profissão tida como um “farmacêutico” da época. 

No castelo, Johann Dippel também realizava experiências médicas de anatomia em cadáveres que ele mesmo desenterrava às escondidas. Dizem que Dippel trabalhava com cadáveres em tentativas de trazê-los de volta à vida e que assinava seu nome nos corpos como sendo "von Frankenstein". Mesmo não fazendo parte da família nobre, ele assinava assim por causa do nome do castelo. 

Dippel era um cientista maluco. Está documentado que foi ele quem tentou criar “o ser humano artificial”. Ele fecundava ovos de galinha com sêmen humano e tapava o orifício com sangue de menstruação. 

 

A escritora Mary Shelley

Em 1814, a britânica Mary Shelley (então com 17 anos de idade) fez uma viagem à passeio pelo Vale do Rio Reno na Alemanha. Ela passou pela cidade de Gernsheim, que fica a cerca de 16 quilômetros do castelo, e ouviu histórias sobre as experiências bizarras de Johann Dipple. 

Acredita-se que isso pode ter influenciado a escritora, porque dali, ela partiu para Genebra na Suíça, onde começou a ler histórias de horror, principalmente histórias alemãs de fantasmas, traduzidas para o francês. E logo depois começou a escrever o livro "Frankenstein", que foi lançado dois anos depois, em 1818. 

Até hoje moradores da região do castelo afirmam que essas histórias sobre Dipple aconteceram de verdade, e que já foram contadas até pelos Irmãos Grimm. 

 

O livro Frankenstein

"Frankenstein" é considerado a primeira obra de ficção científica da história. 

A principal característica literária de Mary Shelley era associar romances à histórias de viagens que ela fazia pelo mundo. Durante sua vida, lançou outros livros, mas Frankenstein permanece sendo um dos mais lidos mundialmente e tem inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. 
 
O filme que mais marcou foi o produzido pela Universal Studios em 1931, com o ator Boris Karloff fazendo o papel do monstro. 
 

 

Que fim levou Dippel?

Em 1704 em Berlim, o químico e pintor Heinrich Diesbach tentava produzir um pigmento vermelho para suas telas, mas devido ao uso de uma porção impura de carbonato de potássio, o pigmento tornou-se azul. A porção contaminada foi cedida de Diesbach para Dippel, ambos trabalharam mais na receita do pigmento azul e se mudaram para Paris, fundando uma fábrica. Este pigmento se tornou conhecido como Azul da Prússia, substância muito usada atualmente na coloração de tecidos e em tintas para parede. 

Dippel morreu em 1734 aos 70 anos, de ataque cardíaco. Porém há quem diga que ele foi envenenado. 

Burg Frankenstein em Mühltal na Alemanha Blog da Ana Cassiano

 

Halloween no Castelo Frankenstein

O dono que administra o restaurante promove várias festas de Halloween, o que torna o lugar bastante procurado nessa época do ano. 

 

Você sabe Qual a origem do Halloween? Clique AQUI para ler

 

São festas que duram o mês de outubro todo, sempre nos finais de semana. Tem até versões para crianças. 

Quando visitamos o castelo, era época de Halloween e estava todo decorado.

Para visitar a página oficial do Halloween no Castelo Frankenstein, clique →AQUI

 

Leia também:

A origem do Halloween

Frankfurt + Passeios perto de Frankfurt

Outras cidades e passeios pela Alemanha

Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.