Torre Eiffel - Paris

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Já de cara, começo respondendo à pergunta que mais me fazem: "Vale à pena passar o Reveillon aos pés da Torre Eiffel?" A resposta é: "NÃOOOO"!!!! Não acontece absolutamente NADA na torre no Ano Novo. As festas e a queima de fogos acontecem no Arco do Triunfo!

Vou falar sobre a Torre Eiffel sem clichês. Sabe aquela foto que TOOODOO mundo bate com a torre ao fundo? AQUI NÃO TEM!! Vou mostrar a "Dama de Ferro" de ângulos diferentes, através de fotos que eu tirei ao longo das minhas idas à Paris. 

Já estive em Paris algumas vezes. Tenho um verdadeiro fascínio por essa cidade. Paris é inesgotável! E sem dúvida, merecia um símbolo à altura: a Torre Eiffel.

Vou falar sobre a Torre Eiffel sem clichês. Sabe aquela foto que TOOODOO mundo bate com a torre ao fundo? AQUI NÃO TEM!! Vou mostrar a

A Torre foi projetada para ser destruída 20 anos após sua construção. 

              Ahhhh, uma torre de Macarrons! ..... foco Ana, volta pro texto...

 

Em 1925, Victor Lustig entrou para a lista dos vigaristas ousados, quando conseguiu a façanha de vender a Torre Eiffel para um ferro velho (hahahaha!!!) ao se passar pelo chefe do Ministério dos Correios e Telégrafos de Paris.

Mas ela deu tão certo que hoje (31 de março de 2019) está completando 130 anos!

É o monumento pago mais visitado do mundo. Recebe cerca de 7 milhões de turistas anualmente.

               A torre "desenhada" no GPS do meu carro.

 

É a construção mais alta de Paris.

                                            Essa foto e a de baixo eu bati do terraço da Galerie Lafayette.

Ela mede 324 metros e fica cerca de 15 centímetros mais alta no verão, por causa da dilatação térmica do ferro.

               Olha a sombra da torre no canto direito! Amo essa foto que tirei do alto dela mesmo.

 

Lá vai uma dicona pra você: A melhor vista da torre NÃO é do Campo de Marte, é sim do Trocadéro. Então comece seu passeio por lá.

** Outro ponto ótimo para enquadrar a Torre Eiffel para fotos: Rua de I'Université esquina com avenida de la Bourdnnais.

Sempre tem filas imensas para subir na torre, SEMPRE! Vc pode escolher ficar ali e enfrentar, ou agendar pela internet, mas dá fila do mesmo jeito - a fila das 1 milhão de pessoas que também agendaram pela internet! Hahahahaha. Mas vale à pena, tem que subir! 

Essa história começou com um tal de Alexandre Gustave Eiffel, que nasceu em 1832 em Dijon na França. Ele se formou em Química e trabalhou com Metalurgia. Conseguiu emprego em empresas renomadas e quando se mudou para Paris, aos 25 anos, construiu uma boa reputação no ramo da engenharia. 

Foi então que, em 1886, o governo da França anunciou uma competição de designs arquitetônicos para projetar um monumento que seria construído no Campo de Marte, para comemorar os 100 anos da Revolução Francesa (1789). Houveram mais de cem inscritos, mas o comitê escolheu o projeto de Eiffel, de quem a torre herdou o nome. 

                                       Nome de origem alemã!

 

Mas Eiffel não criou a torre só para fins estéticos! Ele era um homem apaixonado pela ciência também! Desde a inauguração, usou a torre para fazer suas experiências. Instalou nela um laboratório meteorológico, um centro de estudos sobre aerodinâmica, física e ondas de rádio. 

No alto da torre tem essa sala com bonecos de cera reproduzindo o laboratório de Eiffel. Olha meu reflexo no vidro fotografando, rs. 

A Torre Eiffel se tornou um verdadeiro centro de pesquisa e de inovação. Até hoje, ela garante a difusão de ondas de rádio, TV e sinal digital, graças as 120 antenas instaladas no topo. Equipada com 9 para-raios e 8 fios-terra, ela também funciona como um imenso para-raio, protegendo uma extensa área ao seu redor.

             Fotos no alto da torre, de mil novecentos e bolinha, quando subimos pela 1ª vez.

              Essa é um pouco mais atual. Olha o Rio Sena!

 

No topo da torre tem um bar que vende champagne em taças individuais, pra gente brindar o momento.

Em 1889 a ideia de iluminar a Torre Eiffel já existia. Na época, isto era feito à base de bicos de gás colocados nos globos de vidro para iluminar a torre à noite. Hoje, a iluminação é inteiramente elétrica, feita com 5 mil lâmpadas com formato de pirâmide espalhadas por toda a fachada da torre, que pisca de hora em hora, transformando o monumento em um diamante magnífico.

              Com meus sobrinhos.

 

                                                      Meia Noite em Paris, no alto da Torre Eiffel.

 

Assista ao vídeo abaixo:

 

Em 2017, foi inaugurado um piso de vidro, que fica no primeiro andar da torre, à 57 metros de altura (a torre tem 3 andares). A ideia é que o turista se sinta caminhando nos ferros da estrutura. E funciona viu! Dá uma aflição!!! Mas é muito legal! O projeto é do arquiteto argelino Alain Moatti.

                        Olhando as pessoas láááá embaixo, feito formiguinhas.

 

                                 Tem balanços no alto da torre! Eu amei!

 

Essa foto é do site oficial da torre, mostrando o primeiro andar, onde fica o piso de vidro, o restaurante Jules Vernes e um auditório.

Para subir do solo até o segundo patamar da torre, dá pra ir de escada!! São 720 degraus, e pode acreditar, tem gente que encara! 

Massssss como esse número de degraus não é para qualquer simples mortal, desde a construção Gustave Eiffel planejou colocar elevadores na estrutura.  

Lembre-se que elevadores naquela época não eram comuns, então foi um projeto totalmente inovador. Imagine a cabeça das pessoas ao subirem num treco desconhecido daqueles! Haja coragem!

Do solo até o segundo andar, tem 4 elevadores: 3 para turistas, 1 especialmente para os clientes do restaurante Jules Vernes, e 1 elevador de serviço. Os elevadores nessa primeira etapa não sobem na vertical, e sim obliquamente, seguindo o formato da torre. São elevadores panorâmicos de cabine dupla, com janelonas de vidro que permitem aos turistas apreciarem a vista enquanto a gente sobe.

             Dentro do elevador.

 

              Elevadores oblíquos.

 

Do segundo ao terceiro andar, os elevadores sobem na vertical mesmo. Esses representaram um grande desafio para os engenheiros, porque tiveram que considerar o balanço da torre e os ventos fortes. Além disso, tiveram que instalar cabos e dispositivos anticongelantes, para que os elevadores funcionem mesmo sob condições severas de clima.

Assista ao vídeo abaixo:

 

Aliás, falando sobre os ventos fortes, a estrutura de ferro pode oscilar de seis a sete centímetros. Apesar disso, a torre é considerada segura e não há razão para os visitantes se preocuparem, mmmmmmmmm.

             Engrenagens dos elevadores.

 

O arquiteto modernista Emilio Duhart trabalhou com a Otis para projetar as cabines dos elevadores. Ele definiu que elas seriam de cores vibrantes (amarelo e vermelho) que dão à torre um conceito de parque de diversões.

Ao redor da torre tem escrito 72 nomes de matemáticos, físicos, engenheiros, militares e políticos franceses, em reconhecimento a suas contribuições à República Francesa.

A torre é pintada em três tonalidades, sendo que na base, é usada uma tinta mais escura e no topo, uma mais brilhante. Para pintar a torre inteira são necessárias 60 toneladas de tinta, e a pintura é renovada a cada sete anos.

                                  Já foi montada uma piscina debaixo da Torre Eiffel, dá pra acreditar?!

                                     E para rimar... Rapel na Torre Eiffel!

 

                                  Pedro, com o reflexo da torre na poça d'água.

 

A Torre com o farol aceso. Bati essa foto nas margens do Rio Sena, na Île de la Cité.

               Encontrou a bonita?? Bati essa foto do museu Louis Vuitton Fundation, no Parc Bois de Boulogne.

 

              Olha a bonita lá de novo...

 

               Pôr-do-sol, no alto da torre com meus pais. 

 

 

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Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.