Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro é a 2ª maior cidade do Brasil. Possui 6,6 milhões de habitantes (2023). Veja as Maiores e Menores Cidades do Brasil

 

Cristo Redentor

O Cristo Redentor é o símbolo do Rio de Janeiro e símbolo do Brasil no exterior.

O Cristo Redentor é uma estátua Art Déco localizada no topo do morro do Corcovado a 709 metros acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, com vista para a cidade do Rio de Janeiro. 

O monumento é obra do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e construído em colaboração com o escultor francês Paul Landowski e com o engenheiro Albert Caquot entre 1922 e 1931 na França. 

Foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora Aparecida, considerada a padroeira do Brasil. Em 2021 o Cristo está completando 90 anos.

  • O Cristo Redentor é feito de concreto armado e pedra-sabão. 

  • Tem 30 metros de altura, sem contar os 8 metros do pedestal. 

  • A envergadura dos braços mede 28 metros. A estátua pesa 1.145 toneladas. 

  • É a terceira maior escultura de Cristo no mundo. A maior fica em Swiebodzi na Polônia e a segunda maior fica em Cristo de la Concordia na Bolívia. 

Em 2007 foi eleito informalmente como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Em 2012 a UNESCO incluiu o Cristo Redentor na lista de Patrimônios da Humanidade.

A vista lá do alto é linda!

** Posta em construção...

 

Sobrevoo de Helicóptero

Sobrevoar a cidade do Rio de Janeiro é uma experiência que dispensa comentários. 

O voo privativo para 2 pessoas custa R$ 2.300,00 reais e dura 45 minutos. 

Existem várias empresas que fazem esse serviço e os preços entre elas são semelhantes. 

Os voos saem do Aeroporto de Jacarepaguá.

Após a decolagem, a gente sobrevoa as mais belas paisagens e cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, incluindo:

Barra da Tijuca, Pedra da Gávea, São Conrado, Morro Dois Irmãos, Leblon, Ipanema, Arpoador, Copacabana, Jockey Club, Jardim Botânico, Lagoa Rodrigo de Freitas, Estádio do Maracanã, Cristo Redentor, Baía de Guanabara, Flamengo, Aeroporto Santos Dumont, Museu do Amanhã, Igreja Candelária, Arcos da Lapa, Relogio Central do Brasil, Sambódromo, Porto Maravilha, Aquário do Rio, Aeroporto Galeão e Parque Olímpico.

 

Ilha Fiscal

  • Visitas de 5ª a domingo. 
  • Os passeios ocorrem às 12h30min, 14h e 15h30min, sendo que o embarque inicia 20 minutos antes do horário. 
  • A bilheteria funciona entre 11h e 15h. 
  • Os ingressos custam 36 reais. Inclui o translado até a Ilha Fiscal e um passeio guiado que dura em torno de 2 horas.

 

A Ilha Fiscal fica na Baía de Guanabara, no centro histórico do Rio de Janeiro. No começo, a ilha servia de abrigo para os funcionários da alfândega responsáveis por inspecionar as mercadorias que chegavam até a capital carioca. Por isso o nome “Ilha Fiscal”. 

Atualmente abriga um museu histórico-cultural, subordinado ao Patrimônio Histórico da Marinha. 

A ilha entrou para a história por possuir um belo palacete neogótico do século 19, construído por D. Pedro II, local onde aconteceu o último baile do período imperial brasileiro, realizado alguns dias antes da Proclamação da República em 1889. 

O palacete, que imita uma construção francesa da região de Provence, é a principal atração da ilha, pois os detalhes da construção contam a história do Brasil. É possível ver logo na entrada, o brasão do Império. 

O local ainda possui a mobília original e vitrais ornamentados com símbolos da monarquia, com homenagens a Dom Pedro II, à Princesa Isabel, dentre outras figuras importantes da família real. 

A Galeota Imperial é um barco de madeira nobre folheado a ouro, presente brasileiro a Dom João VI entregue ao rei no ano de 1818. Restaurada em 2008, esta embarcação era utilizada pela família real para realizar passeios na Baía da Guanabara, assim como foi a responsável pelo transporte dos convidados do último baile do Império até a Ilha. 

 

Como Visitar:

Para chegar até a Ilha Fiscal, vá até a praça XV no centro do Rio e se dirija ao Espaço Cultural da Marinha que fica no lado direito da estação das barcas. Neste local será possível adquirir ingressos para a embarcação que leva até a Ilha. 

O passeio até a ilha é feito pela escuna Nogueira da Gama e dura cerca de 10 minutos. Em caso de mau tempo, o trajeto é feito de van. 

Ainda podemos conhecer o Navio Bauru que participou da Segunda Guerra Mundial que fica atracado no píer, assim como o Submarino Riachuelo. 

O Submarino Riachuelo foi construído na década de 1970. Era utilizado para treinamentos da marinha na costa brasileira até 1997, quando foi aposentado e virou uma peça de museu. Pode entrar no submarino e conhecer o emaranhado de fios, botões e torpedos, num espaço claustrofóbico onde ficavam cerca de 60 pessoas. 

A Nau presente na Ilha Fiscal é uma réplica das embarcações portuguesas utilizadas no século 16 na época da conquista de novos territórios. Foi construída em 2000 em razão da comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Seu interior reproduz a arquitetura naval e ambientes da época.

 

Forte do Leme

  • 3ª à domingo (9:30 às 16 horas). 
  • 4 reais por pessoa

 

Quem passa por Copacabana vê uma fortaleza militar lá em cima do morro. Esse é o Forte do Leme. 

A subida até o Forte do Leme é considerada a trilha mais fácil do Rio de Janeiro. E provavelmente a mais segura também, porque fica numa área que pertence ao Exército e é bastante monitorada. 

Esse é um dos mais belos passeios que se pode fazer na cidade. Lá no alto fica um dos mais incríveis mirantes do Rio de Janeiro. E o melhor, é quase de graça.  

A caminhada começa no CEP (Centro de Estudos de Pessoal do Exército), na Praça Almirante Júlio de Noronha, no final da Av. Atlântica. Perto do Posto 1. Basta se dirigir até a guarita e falar que quer visitar o Forte do Leme, que o oficial libera a entrada. 

A subida é um pouco íngreme. Dura cerca de 20 minutos. São cerca de 1,3 Km. É um percurso fácil e de dificuldade leve.

Leve água! 

Como o Forte fica dentro de uma área de preservação ambiental cercado pela mata atlântica, é comum encontrar micos, pássaros e borboletas pelo caminho. A trilha tem bastante árvores garantindo sombra em quase todo o percurso. A gente percorre uma estrada de paralelepípedo pela mata. 

O Forte é bem interessante. Na verdade, se chama Forte Duque de Caxias. O Forte Duque de Caxias é uma das fortalezas militares mais antigas do Rio de Janeiro. Foi construído entre 1776 e 1779 para proteger a cidade dos invasores espanhóis quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. 

O nome é uma homenagem ao militar brasileiro Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que é também patrono do Exército brasileiro. 

Curiosidade: foi no Forte do Leme que Tiradentes serviu como militar, poucos dias antes de ser preso. 

Você pode caminhar livremente por toda a área fortificada, apreciando a paisagem e conhecendo as estruturas do Forte: centro de controle, paiol de munição, estação de forças e o pátio de canhões. Há pavilhões destinados a exposições de arte. 

É um passeio lindo e encantador. A paisagem é maravilhosa. Uma das vistas mais espetaculares da cidade. Lá de cima, a vista é da Baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Praia de Copacabana, Ilhas oceânicas, Montanhas da Floresta da Tijuca, Corcovado e a distante Pedra da Gávea.

 

Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro

  • 2ª à 6ª (8 às 15h). Sáb e Dom (8 às 13h)
  • Missas: Seg à Sáb (12h) e Domingo (10h)

 

Também conhecida como Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro é uma catedral católica inaugurada em 1979. 

Em estilo moderno, tem formato de cone, com 106 metros de diâmetro, 75 metros de altura e capacidade para 20 000 pessoas de pé. 

Os vitrais chamam a atenção, que vão do teto ao chão. 

O projeto é do arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca. Segundo uns, a catedral foi inspirada nas naves do Projeto Apollo como símbolo do futuro. Segundo outros, ela foi inspirada nas pirâmides Maias.

 

Museu do Amanhã

  • Horário: 5ª à domingo (10 à 17h). 
  • Preço: 30 reais. Os ingressos devem ser comprados com antecedência pelo site do museu. Clique Aqui

 

O prédio é um projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Foi erguido ao lado da Praça Mauá, apresentado como um ícone da reurbanização da zona portuária. 

O edifício foi inaugurado em dezembro de 2015. Sua construção teve o apoio da Fundação Roberto Marinho. É uma construção pós-moderna, orgânica e sustentável. O edifício conta com espinhas solares que se movem ao longo da cúpula envidraçada, projetadas para adaptar-se às mudanças das condições ambientais. 

O museu recebeu como doação, a escultura Puffed Star II, do renomado artista norte-americano Frank Stella. A obra consiste em uma estrela de 20 pontas e 6 metros de diâmetro que foi instalado no espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara. 

A proposta do Museu do Amanhã é ser um lugar de artes e ciências, além de contar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação do meio ambiente e do colapso social. 

A maioria das exposições são digitais e focam em ideias ao invés de objetos. 

O museu tem parcerias com importantes universidades brasileiras e instituições científicas globais e coleta dados em tempo real sobre o clima e a população de agências espaciais e das Nações Unidas. A instituição também tem consultores de várias áreas, como astronautas, cientistas sociais e climatologistas. 

A exposição principal do Museu do Amanhã funciona no segundo andar do prédio, e foi idealizada pelo doutor em Cosmologia, Luiz Alberto Oliveira, junto a uma equipe de consultores que trabalharam na concepção do acervo. A seção convida o visitante a passar por uma experiência de 5 grandes narrativas que percorrem os pavilhões: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. 

Cosmos: Os visitantes entram em um domo revestido de painéis de vídeo, onde passa um filme de 8 minutos, em 360 graus. O filme traça uma narrativa sobre a formação do universo e da vida na terra com sobreposições de animações digitais e imagens captadas em câmera que causam grande impacto sensorial ao público. 

Terra: O objetivo é fazer o visitante questionar sobre a pergunta "Quem somos?". Para essa seção, foram construídos três grandes cubos de 7 metros de altura. Um deles fala sobre a vida como matéria. Do lado de fora, é apresentado, por um painel luminoso, o planeta Terra inteiro. Do lado de dentro, se expõe as movimentações que fazem o globo funcionar, como o fluxo dos ventos, dos oceanos e das placas tectônicas. O segundo cubo, designado para representar a vida, mostra, na parede de fora, uma esquematização do DNA dos seres vivos. Na parte de dentro, a segunda construção expõe imagens de diversos organismos que compõem um ecossistema, como animais e plantas. O terceiro e último cubo representa o pensamento e apresenta, na parte interna, imagens e ilustrações que retratam de diversos momentos, ações e sentimentos da vida humana no planeta. 

Antropoceno: O terceiro recorte da exposição principal trata de como a ação do homem mudou a geologia do planeta, traçando um panorama atual e trazendo dados sobre os impactos ambientais e sociais desse choque entre humanos e a Terra. O prefixo grego antropo está relacionado com o ser humano; e o sufixo ceno se refere as eras geológicas. Para expor os números e fatos, o museu montou 6 totens luminosos, de 10 metros de altura cada, que foram dispostos em círculos. Acomodados em assentos estofados, os visitantes assistem a vídeos transmitidos nesses painéis, com o objetivo de questionarem a ação humana no planeta Terra. 

Amanhãs: A quarta parte da visita fala sobre o mundo e a vida na Terra no futuro, tentando responder à pergunta: "Para onde Vamos?" Construído em formato de origami, o pavilhão conta com 13 telas que revelam informações e ao mesmo tempo fazem uma estimativa de como será o planeta e a vida no futuro, apresentando conceitos como o da hiper conectividade e resgatando a importância da sustentabilidade. O visitante é convidado a interagir com jogos, sendo que um deles - denominado "O jogo das Civilizações" - tem, como ideia, fazer com que os participantes gerenciem os recursos do planeta pelos próximos 50 anos, a fim de garantir a preservação da humanidade. Outro game apresentado nesta seção do acervo é o "Humano", jogo desenvolvido pelo jornalista e produtor de conteúdo Marcelo Tas, que tem como objetivo, determinar que em que tipo de ser humano do planeta o visitante do museu se encaixa. Para isso, são feitas 7 perguntas sobre a personalidade dos jogadores. 

Nós: A parte final do percurso da exposição é onde o visitante entra numa espécie de oca, ou casa indígena, que é ambientada com uma iluminação que simula o nascimento e o pôr-do-Sol. O objetivo é fazer com que o visitante reflita sobre si mesmo, e sobre como suas ações têm impactos para a sociedade e para o planeta. Ao centro da oca fica a única peça material de todo o acervo do Museu do Amanhã: uma Churinga, ferramenta feita de madeira, achada em um antiquário em Paris. O objeto é carregado de significado espiritual para as tribos aborígenes da Austrália. É considerado sagrado, e faz a conexão entre o passado e o futuro. Está relacionado a lembrança dos ancestrais, a herança dos mitos e a cultura dos indivíduos de um grupo. As inscrições e desenhos feitos na peça de 2 metros de altura remetem uma ligação entre o passado, o presente e o futuro. E essa é a proposta do Museu do Amanhã, lembrar o passado e guiar a construção do futuro.

Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.