Os Mercados Orientais mais Famosos do Mundo
- Khan El Khalili, Cairo Egito
- Grand Bazaar, Istambul Turquia
- Jemaa al-Fna, A Medina de Marrakech
- Mercado de Rodos, Grécia
- Os Mercados Asiáticos mais Famosos do Mundo
Khan El Khalili, Cairo Egito
Feche os olhos e imagine...
Um mercado árabe, em meio a vozes, animais domésticos e barracas de alimentos de todo gênero, com cheiro de especiarias no ar, num ir e vir de pessoas de todas as partes do mundo, cheio de tendas vendendo produtos típicos. Homens vestidos com suas túnicas e seus turbantes, discutem exaltados compras e vendas de mercadorias. Outros, sentados nas calçadas pensam na vida e fumam narguilé enquanto observam o movimento...
Esse é o Khan El Khalili, um lugar exótico, a cara do Egito! Um lugar que nunca mais vou me esquecer na vida!
O Khan El Khalili é um dos maiores e mais originais mercados orientais. Fica no coração da cidade do Cairo. O Souk (como é chamado em árabe) é uma grande e antiga área comercial, um verdadeiro labirinto de lojas, com um emaranhado de ruelas estreitas e becos.
O grande barato do Bazar é pechinchar. A negociação entre vendedor e comprador é intensa e faz parte da rotina deles. Acho que se alguém chegar para comprar sem pechinchar, eles até estranham rs.
A história do mercado Khan El Khalili remonta ao século 14. O bazar representa a tradição que converteu o Cairo em um centro importante de comércio ao dar aos comerciantes um lugar fixo para expor suas mercadorias.
Eu comprei lá para mim um colar de ouro com um pingente escrito ANA em linguagem egípcia (hieróglifos). Esse pingente é chamado de cartucho.
O bazar possui grande número de tendas com exposições de vários tipos de mercadorias: artigos em ouro, prata, madeira, cobre, decoração, lamparinas, tapetes, temperos e especiarias.
Ali pode-se encontrar de tudo: artesanatos manuais dos mais simples aos mais elaborados, perfumes, alimentos, roupas, souvenirs das mais variadas espécies com motivos faraônicos e tudo que se puder imaginar.
Eu comprei para mim no bazar esta linda boneca de burca. Aliás, é claro que as crianças muçulmanas tinham que ter brinquedos compatíveis com os costumes religiosos delas né! Um souvenir que não tem preço. Guardo até hoje com muito carinho.
Em algumas bancas mais tradicionais, o dono não faz negócio com mulheres, JURO! Eu gostei de um espelho lindo, com moldura tipo um quadro. Quando abri a bolsa para pagar, o senhorzinho fez mímica dizendo que não aceitaria o dinheiro das minhas mãos (Oi?). O pagamento teve que ser feito pelo meu marido... pasmem hahahaha! Ok, cultura é cultura!
Mulheres trocadas por camelos no Egito, Aconteceu Comigo! Para ler CLIQUE AQUI
Outra coisa que me incomodou bastante, não só no mercado mas em todo o Egito, foi o assédio dos vendedores ambulantes. Eles são muito insistentes, cansativos, chatos mesmo! Mas percebi que é uma coisa comum por lá, e nós turistas temos que saber conviver.
Entre as lojas e as ruas lotadas de gente ficam mesas nas portas dos cafés, onde as pessoas ficam tomando os típicos chás e fumando narguilé.
A praça da Mesquita Hussein fica no centro do bazar. É uma bela mesquita com arquitetura bem característica e típica do Egito. Ao redor dessa mesquita é onde ficam os melhores cafés e casas de chás.
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Grand Bazaar, Istambul Turquia
E como em todo país oriental, os bazares são lugares sensacionais, diferentes de tudo que já se viu e muito interessantes. Eu já tinha estado no Khan-El-Kalili do Cairo quando fui ao Egito. O "Kapalicarsi" de Istambul é bem parecido. A única diferença é que é todo coberto. O Bazar no Cairo é à céu aberto.
Estes mercados são muito legais. Enormes, movimentadíssimos, vendem coisas super típicas e ao meu modo de ver são muito engraçados também. Além das lojinhas típicas, a gente encontra mesquitas do lado de saunas turcas, restaurantes, joalherias e bancas de temperos. Tudo junto, lado à lado.
Mesmo que a gente não compre nada (o que eu acho difícil) mas só de andar por lá, já vale o passeio. Esse lenço aí no meu pescoço por exemplo, comprei lá. Lindo!
Também comprei essa "Lâmpada do Aladim", um artigo de decoração que tem um valor inestimável para mim, principalmente porque foi comprado lá, num típico bazar da Turquia.
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Jemaa al-Fna, A Medina de Marrakech
A praça Jemaa el-Fna é o coração de Marrakech. Ela fica no centro da Medina (cidade murada). É um tradicional local de encontro da cidade, uma grande praça agitada onde muita coisa acontece. A Praça é patrimônio Mundial da Unesco.
A praça Jemaa al-Fna é um local muito movimentado em qualquer hora do dia. Nela acontece uma grande feira livre. Barraquinhas de comida misturam-se com encantadores de serpente, músicos e contadores de histórias.
A gente cruza a praça Jemma el-Fna várias vezes durante o dia enquanto passeamos pela cidade, porque ela fica bem no centro de tudo. Os terraços das casas de chá e restaurantes ficam lotados, principalmente no fim da tarde. À noite a praça vira uma festa, com muitos turistas e toda iluminada pelas barraquinhas que vendem lanternas de metal. Uma vibe incrível!
A Medina é o centro histórico de Marrakech, que é cercado por uma muralha rosada e toda furada (cheia de buracos). A Medina tem uma área de 600 hectares. Seu acesso se dá através de belos portões chamados de "Bab".
Na Medina ficam as principais atrações de Marrakech. O legal é caminhar pelas ruas e becos e explorar as vielas, praças, mesquitas, lojas, casas de chás e restaurantes. A gente se sente em um labirinto.
Andar de carro ali é bem complicado. Na verdade não precisa. Dá pra fazer tudo à pé. Aliás, não alugamos carro nessa viagem. Fizemos tudo de taxi e a maioria das visitas foi a pé mesmo.
É tudo lindo, mágico, com uma beleza diferente. Há lojas de ervas, especiarias e temperos por todos os lados. Eles ficam em cones altos, meu Deus como não caem!
As lojas de ervas também funcionam como farmácia e vendem o famoso e tão procurado óleo de Argan, milagroso para pele e cabelos.
Os tapetes típicos são vendidos estendidos nas ruas, expostos nas paredes.
Paramos para tomar o típico chá. Tudo deles é chá! É um país muçulmano, não se vende bebida alcoólica nas ruas (só turistas podem, e mesmo assim apenas dentro dos hotéis). As casas de chás nos servem com todo o ritual. É uma experiência bastante agradável.
Há mosaicos coloridos por toda parte, formando belíssimos desenhos nas paredes com painéis impossíveis de serem ignorados.
E as portas? Tem cada porta gente!!! Eu quase morri de tanto tirar fotos. Amoooo portas! Se pudesse eu traria na mala rs.
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Mercado de Rodos, Grécia
Rodos é uma das ilhas gregas mais bonitas. No extremo norte da Ilha de Rodos fica a cidade de Rodos (a capital leva o mesmo nome da ilha). É a maior cidade medieval habitada da Europa, com 13 km de muralhas e classificada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
A ilha de Rodos fica no cruzamento das duas principais rotas marítimas do Mediterrâneo, entre o Mar Egeu e o litoral do Oriente Médio, Chipre e Egito. Por ser ponto de encontro de três continentes, conheceu muitas civilizações.
Ao longo da sua longa história, diferentes povos estabeleceram-se em Rodos, deixando sua herança na cultura local, como na língua, na arte e na arquitetura. Sua posição estratégica trouxe grande riqueza para a ilha e fez da cidade de Rodos uma das principais cidades da Grécia Antiga.
A cidade de Rodos foi fundada em 408 a.C !!! Os três séculos que se seguiram foram o "período dourado" da cidade, com muito desenvolvimento. Depois disso, Rodos foi dominada pelo império romano.
Até o século I d.C., a cidade se tornou um dos mais importantes centros de ensino, ciência e arte no mundo. Rodes nessa época, fazia parte do Império Bizantino, uma mistura de características ocidentais e orientais que conviviam bem entre si.
O centro de Rodos é um mercado a céu aberto!
Loja do centro de Rodos que vende roupas de gladiadores romanos.
Foi quando os turcos impuseram sua força no Mediterrâneo e em 1522 ocuparam Rodos por várias décadas. A arquiteura dominante até então era a gótica italiana, mas passou a ser de Estilo Otomano, que tinha muita influência persa e islâmica. A maioria das igrejas católicas romanas foram transformadas em mesquitas. Praticamente tudo era copiado de Constantinopla (hoje Istambul).
Júlia numa loja de artigos persa.
A Praça Ippocratous é o centro de Rodos. É cheia de restaurantes e lojinhas. O lugar é bem turístico.
O domínio turco em Rodos só terminou em 1912, quando tropas italianas ocuparam a ilha e a Itália estabeleceu ali uma colônia, conhecida como as ilhas italianas do Egeu (Isole del Egeo Italiane).
Os italianos demoliram quase tudo que era do império otomano (turco) e implementaram projetos de infraestrutura (estradas, eletricidade e o porto) transformando significativamente a cidade de Rodos, que recebeu então um novo plano urbanístico.
Na orla tem muitos restaurantes e lojinhas de souvenirs.
Moinhos de vento no porto de Mankraki.
A Segunda Guerra Mundial também atingiu a cidade de Rodos! As bombas atiradas pela Grã-Betanha em 1944, resultou em diversos danos materiais e históricos e destruição de inúmeros edifícios, principalmente os históricos.
Nos anos 60 houve todo um estudo sobre as antigas construções medievais e Rodos foi reconstruída e tombada pelo Patrimônio Histórico da Humanidade.
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Os Mercados Asiáticos mais Famosos do Mundo
Os principais mercados asiáticos se encontram na Tailândia, Hong Kong, China e Japão. No Brasil temos um grande centro de compras asiático também, que fica no bairro da Liberdade em São Paulo.
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Ana Cassiano
Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.