Pontos Turísticos do Cairo Egito

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Cidade do Cairo, a Capital do Egito

Minha viagem ao Egito foi marcada por grandes expectativas e também por grandes choques de realidade. Cheguei à conclusão de que o Egito é um país para viajantes e não para turistas. Teve os lados bons e ruins, mas em geral passar uns dias no Egito foi e sempre será uma experiência positiva e enriquecedora. Eu gosto muito de história da antiguidade e fui bastante interessada nisso, principalmente em vivenciar de perto como é a vida do país tão importante na época dos faraós. 

Nós ficamos 7 dias no Cairo e ainda conhecemos Alexandria. Andando pelas cidades, parece que estamos dentro de um livro de história. Foi uma experiência incrível.

O Cairo é a cidade mais importante do Egito. O Cairo é a 7ª maior cidade do mundo, com mais de 21 milhões de habitantes, é a cidade mais povoada da África. Veja lista das Maiores Cidades do Mundo

Cortada pelo Rio Nilo, a cidade é um museu a céu aberto, composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos bairros, ruas, vielas e becos. O Cairo religioso é cheio de vida e de contrastes. É uma cidade cosmopolita, com culturas diversas de diferentes civilizações.

Eu escrevi um post mostrando tudo que vimos por lá. Para ler sobre o Cairo e as minhas impressões da cidade clique AQUI

Uma dica muito importante: Contrate uma agência de turismo com um guia que fale inglês. Em uma viagem como essa, em um país com costumes e língua tão diferentes do nosso, é sempre bom ter um guia por perto. Na nossa viagem, isso foi fundamental.

 

As Pirâmides de Gizé e a Esfinge

As pirâmides de Gizé são o símbolo do Egito Antigo. Elas sempre estiveram presentes no imaginário ocidental como uma das Sete Maravilhas do Mundo. É de longe a mais antiga das maravilhas e a única que ainda existe. Elas foram construídas por volta do ano de 2.550 antes de Cristo! 

Visitar o Egito e não visitar as pirâmides, é como se não tivesse ido. Eu escrevi um post especialmente sobre elas contando todos os detalhes desse passeio. Para ler clique AQUI

Assista ao vídeo abaixo:

 

As Pirâmides de Saqqara e a Fábrica de Tapetes

Saqqara (pronuncia-se Sacará) é um sítio arqueológico que fica a 30 Km da cidade do Cairo. Saqqara é um complexo famoso por abrigar a Pirâmide de Djoser (essa da foto acima) que é considerada a primeira pirâmide do mundo e a grande estrutura de pedra mais antiga. Ela foi construída por volta do ano 3.000 a.C. 

Sua importância está no fato de ter sido a origem da construção das Pirâmides de Gizé e do resto das pirâmides egípcias. Ela é chamada de "Pirâmide Escalonada" porque foi feita em degraus!

Em Saqqara podemos visitar Tumbas de Faraós recentemente descobertas pelos arqueólogos, uma aventura incrível.

Em Saqqara fica uma Fábrica de Tapetes egípcios que também funciona como escola. Lá adultos e crianças aprendem a incrível arte milenar de tecer artesanalmente um dos tapetes mais caros e admirados do mundo. 

Para ler tudo sobre as Pirâmides de Saqqara e a Fábrica de Tapetes clique AQUI

 

Centro Histórico - Bairro Copta

  Leve na bolsa um echarpe para cobrir ombros e cabeça antes de entrar nas igrejas.

 

O Centro Histórico é uma região bem tranquila, em contraste com a agitação do centro do Cairo. Em 1979, o centro histórico foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nesse local é onde fica o Bairro Copta

O Bairro Copta no Cairo é uma região histórica muito importante para os cristãos. É onde tem as igrejas cristãs mais antigas do mundo. Passar por aqui é uma verdadeira “Viagem na Bíblia”. 

Quem começou a evangelizar no Egito foi São Marcos. Ele trouxe o Cristianismo ao Egito no século 1. Os cristãos do Egito foram os primeiros na África a abraçar a nova fé e foram duramente perseguidos por isso. Muitos fugiram para o deserto. Mais tarde, a população cristã local - conhecida como copta (uma derivação árabe da palavra grega para Egito) - saiu do esconderijo e voltou. Começaram a construir várias igrejas dentro e ao redor das muralhas da cidade, chamada de Fortaleza da Babilônia.

Dentro da cidade murada estão quatro igrejas, um convento, um mosteiro e uma sinagoga. A mesquita mais antiga da África também fica nas proximidades. Ou seja, o centro histórico do Cairo é uma área de grande diversidade religiosa. (Hoje, a grande maioria da população egípcia é muçulmana e 10% da população são de cristãos coptas.)

Leia sobre a Religião Muçulmana clique AQUI

A área conhecida como Mari Girgis (São Jorge) é muito mais antiga que a própria cidade do Cairo. Conhecido pelos antigos historiadores como a cidade da Babilônia, foi aqui que o imperador romano Trajano (88-117) decidiu construir uma fortaleza em torno do assentamento. Numa época em que o Nilo fluía bem a leste do seu curso atual e estava conectado por meio de canal ao Mar Vermelho, a fortaleza ocupava uma localização estratégica. 

Igreja Mar Guirguis é uma igreja ortodoxa Grega. Foi dedicada a um dos santos cristãos mais populares (São Jorge). A construção original é do século 10. Esta igreja cristã copta tem um estilo distinto, tendo sido construída em cima de uma torre romana redonda. É a única igreja circular no Egito.  

Igreja de São Sérgio foi construída sobre a gruta que abrigou José, Maria e Jesus por 3 meses quando eles fugiram de Israel à caminho do deserto do Egito (fuga de Eródes). Essa é a cisterna de onde eles tiravam água para viver. 

Sinagoga de Ben Ezra pertence à comunidade judaica. Essa sinagoga, antes de ter sido comprada por um rabino, era uma igreja. A importância histórica e religiosa desse local é muito grande. Próximo daqui Moisés foi encontrado no rio dentro de um cesto pela filha do faraó. Ela o resgatou e o levou para viver no palácio. De acordo com a bíblia, “Moisés vivia aqui quando ele conversava com Deus e era instruído a seguir Seus passos.” 

Igreja Suspensa (Hanging Church) tem esse nome devido à sua localização mais no alto da Fortaleza da Babilônia. Outro nome dela é “Igreja dos Degraus”, pois as pessoas têm que subir um lance de escadas antes de entrar. Ali foi relatado que a própria Virgem Maria apareceu para os fiéis em uma das colunas da igreja em resposta às suas súplicas.

Museu Copta tem uma coleção de arte cristã local que exibe influências faraônicas, helenísticas e até islâmicas. 

 

Mesquita Muhammad Ali

No Cairo existem muitas mesquitas. Não é à toa que é chamada de “cidade dos mil minaretes”. Antes de visitar a cidade percebi que não teríamos tempo de visitar todas, então escolhi uma das mais bonitas na minha opinião, a Mesquita Muhammad Ali, que é a mais visitada do Cairo. (Ingresso: 140 EGP, cerca de 50 reais). 

Esta mesquita foi encomendada pelo governante Muhammad Ali Pasha e inaugurada em 1848. Esta mesquita otomana foi a maior a ser construída na primeira metade do século 19. 

Situada no cume da cidade, no alto do monte de Muqatam, é a primeira mesquita que aparece na paisagem quando a gente se aproxima do Cairo em qualquer direção. 

Com sua silhueta belíssima e minaretes gêmeos de 82 metros de altura, foi inspirada na Mesquita Azul de Istambul. 

Para ler sobre a Mesquita Azul de Instambul clique AQUI

O interior da mesquita Muhammad Ali tem uma medida de 41x41 metros e dá uma sensação incrível de espaço, parece até maior do que realmente é. Ela tem capacidade para 10 mil pessoas. A cúpula central mede 21 metros de altura e fica entre outras 4 cúpulas menores. As cúpulas são pintadas em alto relevo e as paredes e pilastras são cobertas com alabastro de até 11 metros de altura. 

Nesse vídeo eu mostro como é a mesquita por dentro e o pátio lá fora, clique AQUI para assistir

No pátio de fora, há duas varandas que proporcionam uma vista ampla e bem interessante do Cairo.

Daqui de cima a gente vê que o Cairo é amarelo! Da cor da areia do deserto do Saara.

 

Museu do Cairo

O Museu Egípcio do Cairo é o museu mais importante do Egito. Desde o ano de 1902, o museu funciona em um belo palácio que fica na Praça Tahrir, embelezado por um pequeno jardim adornado com epígrafes e esculturas antigas.

Durante os séculos 19 e 20, os monumentos do Antigo Egito foram saqueados por mercadores de arte sem escrúpulos e com a cumplicidade das autoridades locais desejosas de agradar às potências ocidentais. Foi exatamente para travar esta dissipação do património nacional que, em meados do século 19, o governo egípcio, depois de proibir a exportação dos achados arqueológicos, decidiu construir um museu onde seriam guardados e conservados os tesouros do Antigo Egito. 

A coleção do museu é composta por um imenso leque de mais de 150.000 antiguidades egípcias encontradas nas inúmeras escavações que se fizeram e fazem no Egito até hoje. Separe a metade de um dia para visitar o museu com calma.

As coleções estão expostas nos dois andares do edifício por ordem cronológica e divididas por temas. O grande átrio é inteiramente dedicado às esculturas e aos sarcófagos. O ambiente é dominado pelas estátuas colossais de Amenófis III e da rainha Tie.

O ingresso tem valor diferente dependendo do horário da visita. De manhã é mais barato (160 EGP), à tarde custa 220 EGP. E o mais interessante é que para poder tirar fotos lá dentro, temos que pagar mais 50 EGP. Nem preciso falar que vale super a pena né, óbvio.

Outra coisa interessante no Egito: Guias locais não são permitidos no interior dos museus. Achei estranho isso, mas tudo bem. Nosso guia nos deixava na entrada e ficava do lado de fora nos esperando. A lei é que lá dentro, temos que ser guiados pelos guias do próprio museu.

No museu pudemos ver estátuas, pinturas, escrituras, utensílios e muitos outros objetos incríveis.

O Museu Egípcio do Cairo é especialmente conhecido pelo tesouro do faraó Tutancâmon que fica exposto no seu interior.

 

A Tumba de Tutancâmon

Tutancâmon (1341 a.C. — 1323 a.C.) foi um faraó da 18ª dinastia que governou o Egito de 1332–1323 a.C. Sua tumba foi descoberta no Vale dos Reis (Luxor) em 1922 por Howard Carter e recebeu cobertura da imprensa mundial. Isso despertou um imenso interesse público pelo antigo Egito. 

A fama de Tutancâmon deveu-se ao fato de sua tumba ter sido encontrada muito bem preservada e com muitos artefatos no seu interior. Tudo está guardado e exposto no Museu do Cairo. 

A tumba continha 5.398 itens, incluindo um sarcófago de ouro maciço, a máscara mortuária, móveis, tronos, joias, arcos e flechas, trombetas, 130 bengalas, comida, vinho, sandálias, roupas de linho em perfeito estado e vários outros objetos. Foi encontrado até um punhal com lâmina de ferro confeccionada a partir de um meteorito! 

Howard Carter levou 10 anos para catalogar os itens. Os estudos dos artefatos da tumba de Tutancâmon puderam fornecer informações valiosas sobre as tecnologias de usinagem de toda a região do Mediterrâneo na época.

A Máscara mortuária de Tutancâmon de ouro maciço é a peça mais famosa e valiosa da exposição. 

Tutancâmon era praticamente uma criança quando subiu ao trono, tinha 10 anos. Reinou por apenas nove anos. Quando se tornou rei, se casou com uma meia-irmã. Tiveram duas filhas, nenhuma das quais sobreviveu a infância. 

Tutancâmon era um filho de incesto. Sua mãe era a irmã e a esposa de seu pai. Tutancâmon também tinha um pouco de fissura palatina (defeito congênito comum em filhos de incesto) e possivelmente um caso leve de escoliose, uma condição médica na qual a coluna se desvia para o lado da posição normal. O exame do corpo de Tutancâmon também revelou deformações no pé esquerdo, causadas por necrose do tecido ósseo. A aflição pode ter forçado Tutancâmon a andar com o uso de uma bengala, muitas dos quais foram encontrados em sua tumba. 

Nos testes de DNA da múmia de Tutancâmon, os cientistas encontraram parasitas transmitidos por mosquitos que causam a malária, que enfraqueceu o sistema imunológico do jovem faraó e interferiu na cicatrização de seu pé. Esses fatores, combinados com a fratura em seu osso da coxa esquerda, que cientistas descobriram, pode ter sido o que acabou matando o jovem rei. 

 

CURIOSIDADE:

Em abril de 2021, o Egito fez um “Desfile de Múmias”! Foi um evento enorme e glamuroso, com show de luzes e música. As 22 múmias que ficavam expostas no Museu do Cairo foram transferidas para o Museu Nacional da Civilização Egípcia, lugar com melhores condições de conservação e visitação. O trajeto entre um museu e outro foi de 7 Km e durou 1 hora e meia. O transporte das múmias foi um espetáculo à parte! Os carros tinham formato futurista, e as múmias iam dentro em cápsulas com nitrogênio, para garantir a preservação. Milhares de pessoas do mundo todo acompanharam nas ruas, pela TV e pela internet. 

  Fotos da internet.

 

Essa transferência das múmias aconteceu em meio a grandes polêmicas. As múmias do Egito são historicamente associadas a maldições. Quando o túmulo do faraó Tut foi encontrado, havia um aviso escrito em papiro ao lado do seu corpo que dizia “a morte virá em asas rápidas para aqueles que perturbarem a paz do rei”. A história antiga já nos mostrou que o Egito enfrentou várias pragas com alto poder destrutivo. Muitas delas associadas a ações relacionadas com o desagrado dos faraós. Muitos supersticiosos enxergaram uma relação entre o desfile e acidentes que aconteceram dias antes, causando para o Egito mortes e prejuízos financeiros enormes. Houve um desabamento de um prédio residencial, um descarrilamento de trem de passageiros e o encalhamento de um navio no Canal de Suez, causando grandes danos nos transportes de cargas do mundo todo e grande prejuízo financeiro para o Egito, que ganha muito dinheiro com o pagamento de pedágio desses navios.

 

Vila Faraônica

Visitar a The Pharaonic Village é uma bela forma de conhecer e vivenciar a cultura e os costumes do Antigo Egito. É um espaço que une recreação, história, arte e cultura para recriar o modo de vida do Egito no tempo dos Faraós. É uma atração para toda a família. Reserve a metade de um dia para este passeio. Site oficial da Vila Faraônica, clique AQUI

A vila está localizada na margem oeste do Nilo, no centro do Cairo. O preço do ingresso depende da programação de sua escolha, mas em média custa 120 EGP. Lá tem cafeteria, restaurantes com comida típica e lojinhas de souvenirs.

A vila foi idealizada por Dr. Hassan Ragab – o cientista que decifrou o segredo do Papiro Antigo – e criada por uma equipe de arquitetos, arqueólogos, engenheiros e artesãos. É possível fazer passeios de barco pelo Nilo, participar da rotina da vila com atores e cenários surpreendentes, visitar exposições e assistir performances onde atores encenam variados temas da vida egípcia antiga.

No instante em que você começa a navegar pelos canais que atravessam a ilha você está totalmente imerso no Egito da história e da lenda. Onde quer que você olhe, você encontrará cada vez mais pontos turísticos e sons do Antigo Egito, torna-se possível imaginar que você viajou através do tempo para um passado distante e glorioso. Lá também há uma réplica perfeita da tumba de Tutancâmon! Realmente sensacional.

Na Vila Faraônica tem um estúdio fotográfico temático, onde a gente recebe uma caracterização que inclui roupas típicas, maquiagem, perucas e acessórios do Egito Antigo (pago à parte). Hahahaha gente, foi um barato passar por essa experiência.

 

O Bazar Khan El Khalili

Feche os olhos e imagine... 

Um mercado árabe, em meio a vozes, animais domésticos e barracas de alimentos de todo gênero, com cheiro de especiarias no ar, num ir e vir de pessoas de todas as partes do mundo, cheio de tendas vendendo produtos típicos. Homens vestidos com suas túnicas e seus turbantes, discutem exaltados compras e vendas de mercadorias. Outros, sentados nas calçadas pensam na vida e fumam narguilé enquanto observam o movimento... 

Esse é o Khan El Khalili, um lugar exótico, a cara do Egito! Um lugar que nunca mais vou me esquecer na vida! 

O Khan El Khalili é um dos maiores e mais originais mercados orientais. Fica no coração da cidade do Cairo. O Souk (como é chamado em árabe) é uma grande e antiga área comercial, um verdadeiro labirinto de lojas, com um emaranhado de ruelas estreitas e becos. 

O grande barato do Bazar é pechinchar. A negociação entre vendedor e comprador é intensa e faz parte da rotina deles. Acho que se alguém chegar para comprar sem pechinchar, eles até estranham rs.

A história do mercado Khan El Khalili remonta ao século 14. O bazar representa a tradição que converteu o Cairo em um centro importante de comércio ao dar aos comerciantes um lugar fixo para expor suas mercadorias. 

Eu comprei lá para mim um colar de ouro com um pingente escrito ANA em linguagem egípcia (hieróglifos). Esse pingente é chamado de cartucho. Mas tem que tomar cuidado com os golpes. Para não levar gato por lebre, certifique-se de que a joalheria é de confiança, porque o guia nos disse que em alguns lugares, os ourives usam uma liga com ouro de baixa qualidade. Essa joalheria onde comprei o meu foi nosso guia que indicou.

O bazar possui grande número de tendas com exposições de vários tipos de mercadorias: artigos em ouro, prata, madeira, cobre, decoração, lamparinas, tapetes, temperos e especiarias. 

Ali pode-se encontrar de tudo: artesanatos manuais dos mais simples aos mais elaborados, perfumes, alimentos, roupas, souvenirs das mais variadas espécies com motivos faraônicos e tudo que se puder imaginar. 

Eu comprei para mim no bazar esta linda boneca de burca. Aliás, é claro que as crianças muçulmanas tinham que ter brinquedos compatíveis com os costumes religiosos delas né! Um souvenir que não tem preço. Guardo até hoje com muito carinho. 

Em algumas bancas mais tradicionais, o dono não faz negócio com mulheres, JURO! Eu gostei de um espelho lindo, com moldura tipo um quadro. Quando abri a bolsa para pagar, o senhorzinho fez mímica dizendo que não aceitaria o dinheiro das minhas mãos (Oi?). O pagamento teve que ser feito pelo meu marido... pasmem hahahaha! Ok, cultura é cultura!

Mulheres trocadas por camelos no Egito, Aconteceu Comigo! Para ler clique AQUI

Outra coisa que me incomodou bastante, não só no mercado mas em todo o Egito, foi o assédio dos vendedores ambulantes. Eles são muito insistentes, cansativos, chatos mesmo! Mas percebi que é uma coisa comum por lá, e nós turistas temos que saber conviver.

Entre as lojas e as ruas lotadas de gente ficam mesas nas portas dos cafés, onde as pessoas ficam tomando os típicos chás e fumando narguilé. 

A praça da Mesquita Hussein fica no centro do bazar. É uma bela mesquita com arquitetura bem característica e típica do Egito. Ao redor dessa mesquita é onde ficam os melhores cafés e casas de chás.

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Cairo Tower

A Cairo Tower é uma torre de televisão de concreto que fica no moderno distrito de Zamalek, às margens do Rio Nilo. Podemos avistá-la de várias partes da cidade.

Foi construída na década de 1950 pelo arquiteto egípcio Naoum Shebib em forma de uma Flôr-de-Lótus, planta com grande simbolismo no Egito e em todo o oriente. Tem 62 andares e demorou 5 anos para ser construída.

Subir na torre para admirar o Cairo do alto é um dos principais pontos turísticos da cidade. Com mais de 187 metros de altura, a torre do Cairo é 43 metros mais alta que a Grande Pirâmide de Gizé. Chegamos até no alto através de um elevador. Preço do ticket: 60 EGP (cerca de 21 reais).

Além do terraço de observação, a torre também possui um restaurante rotativo que proporciona uma vista de toda a região do Cairo. Uma volta completa dura aproximadamente 70 minutos. Uma dica: Suba no pôr-do-sol!

Nesse vídeo mostro como é a vista do alto da Cairo Tower, para assistir clique AQUI

  À noite a torre fica lindamente iluminada.

 

Passeio de Barco pelo Rio Nilo

O Nilo é um dos rios mais extensos do mundo. Ele atravessa o norte da África e é famoso por sua história antiga e pelos sítios arqueológicos que existem nas suas margens. O fértil Baixo Nilo deu origem às primeiras civilizações egípcias e ainda abriga as Grandes Pirâmides e a Esfinge de Gizé, perto do Cairo. 

Existem passeios turísticos que partem do Cairo em grandes navios de cruzeiro e navegam até o sul do Egito, fazendo escalas em grandes resorts de luxo, numa viagem que dura dias. 

Existem também barcos turísticos menores, os tradicionais Feluccas, que são barcos à vela que fazem um passeio pelo rio através das margens do centro do Cairo, nos mostrando a cidade de outro ângulo. 

As construções que mais chamam atenção são a Cairo Tower, as mesquitas e os prédios dos hotéis de luxo, como o Hilton, o Ritz e o Hotel Sofitel.

A agência de turismo que contratamos alugou um barco exclusivo só para nós, mas é comum também pegar os barcos juntamente com a população local que usam os Feluccas como meio de transporte público. Ao longo do Rio Nilo há muitas estações/paradas de barco. 

Os barcos de turismo partem da ponte 6th October Bridge. Fizemos o passeio no fim da tarde e foi bastante agradável. O passeio durou 1 hora e meia. Procure evitar o sol do meio-dia, pois é muito quente, mesmo no inverno.

 

Jantar Cruise com Dança do Ventre

E para encerrar nossa maravilhosa semana no Egito, celebramos a noite em um jantar a bordo de um cruzeiro navegando no Rio Nilo, com direito a comida típica e apresentações de dança do ventre. 

A van da nossa agência de turismo nos pegou no hotel e no final da noite, nos levou de volta. O jantar durou 2 horas e custou 70 dólares por pessoa com tudo incluído. Como estávamos com duas crianças, meu marido tratou um preço especial com a agência. Eles sempre fazem um bom negócio para não perder turistas. 

Existem alguns barcos que oferecem esse tipo de passeio. Nossa agência nos levou no M/S Aquarius, um elegante barco de cruzeiro. 

Durante a navegação, nós pudemos circular pelo deck externo e admirar as luzes da cidade ao ar livre. 

Antes do jantar ser servido, teve uma apresentação folclórica de dança Tanoura com música ao vivo tocada por uma banda local muito boa. Depois assistimos a uma apresentação de dança Sufi, conhecida também como a dança dos Dervishes rodopiantes, uma coisa maravilhosa. Eu fui chamada para dançar lá no palco, assista no vídeo abaixo.

  O nome dessa saia se chama Tanoura, o que também dá nome à dança.

 

O jantar foi servido com fartura. Havia comidas típicas de todos os tipos, incluindo sobremesas.

Após o jantar, veio a melhor atração da noite, a dança do ventre! Ahhh gente, que lindo!!! Foi uma noite muito especial, eu recomendo.

Assista ao vídeo abaixo:

Ana Cassiano

Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.

MMorei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.orei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.