Rio de Janeiro

- Curiosidades
- Cristo Redentor
- Trenzinho do Corcovado
- Pão de Açúcar
- Morro Dona Marta
- Bairro da Urca e Praia Vermelha
- Passeio de barco na Baía de Guanabara
- Sobrevoo de Helicóptero
- Boulevard Olímpico
- Museu do Amanhã
- Ilha Fiscal
- Real Gabinete Português de Leitura
- Arcos da Lapa
- Copacabana
- Copacabana Palace
- Forte de Copacabana
- Ipanema
- Mirante Penhasco Dois Irmãos
- Mirante do Leblon
- Parque Lage

Curiosidades
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O Rio de Janeiro tem esse nome desde 1502, quando exploradores portugueses, liderados por Gaspar Lemos, chegaram à Baía de Guanabara pensando ser a foz de um grande rio. Então, a região foi batizada como "Rio de Janeiro" em homenagem ao mês em que ela foi avistada pela primeira vez.
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O Rio de Janeiro é a segunda cidade mais populosa do Brasil, com 6,6 milhões de habitantes (2023). Para ver quais são as maiores e as menores cidades do Brasil CLIQUE AQUI
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O desenho geométrico dos calçadões das praias do Rio de Janeiro tornou-se um dos símbolos icônicos da cidade. Os calçadões são reconhecidos como parte da cultura carioca e são apreciados por sua beleza e história. As calçadas são feitas por mosaicos de pedras portuguesas em um padrão geométrico em preto e branco. Todos os calçadões são feitos com esse material, só o que muda é o desenho. Em Copacabana são ondas. Na Barra são peixes. Já em Ipanema, o desenho geométrico é abstrato. As pedras portuguesas tornaram-se um símbolo do Rio de Janeiro. Hoje, o Rio possui mais de 1.200 milhões de metros quadrados de calçamento com pedras portuguesas.

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Abaixo, mapa das principais praias do Rio de Janeiro:

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Na foto abaixo, algumas localizações importantes:
Foto do Site "Visite o Rio"
Cristo Redentor
Para ler tudo sobre o Cristo Redentor CLIQUE AQUI
Pão de Açúcar

Para ler tudo sobre o Pão de Açúcar CLIQUE AQUI
Morro Dona Marta
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O Morro Dona Marta tem esse nome em homenagem a Marta Figueira de Matos, mãe do Padre Clemente Martins de Matos, que comprou as terras da região por volta de 1680 e batizou o local com o nome dela.
O Morro Dona Marta fica próximo do Morro do Corcovado (Cristo Redentor). No alto, tem um mirante, com 362 metros de altitude, que nos proporciona praticamente a mesma vista que a gente tem lá do Cristo. A diferença é que aqui o passeio é GRATUITO! É imperdível.



Você pode ir de carro particular, Uber ou Taxi. Eu fui com meu carro, mas ouvi relatos de que descer de Uber é complicado porque não tem sinal de internet pra chamar a corrida da volta. Fique atento nesse detalhe. Então o pessoal desce uma parte a pé e pega um ônibus depois.
Eu acho que o ideal mesmo é contratar um guia para te acompanhar. Além de proporcionar segurança, eles batem fotos incríveis. Eu marquei com meu guia na estação do Cosme Velho, e de lá subimos juntos.
Muitas pessoas vão para assistir ao nascer do sol, que é esplêndido e inesquecível. Mas o mirante funciona durante o dia todo.
Fotos no nascer do sol.

Do mirante dá pra ver o Cristo Redentor de um ângulo bem especial. Nós chegamos com o dia ainda escuro e vimos o Cristo iluminado pelos holofotes. À medida que o dia vai clareando, forma-se esse cenário maravilhoso que mais parece uma pintura!

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No alto do morro tem estacionamento. É bem barato (2 reais). Também tem um heliponto, que proporciona vistas incríveis de vários ângulos da cidade.
MAS ATENÇÃO: Se você escolher ir no nascer do sol, não deixe de contratar um guia para te acompanhar, pois para chegar ao mirante, a gente passa por caminhos perigosos, que se você errar pode parar na comunidade (a Favela Santa Marta). O horário muito cedo da manhã é perigoso porque o dia ainda está escuro, mas no restante do dia, é mais tranquilo.
Bairro da Urca e Praia Vermelha

A Urca é um dos bairros mais seguros do Rio de Janeiro. É um bairro militar, residencial e muito bem vigiado. É uma região com ótimas atrações pra gente fazer durante o dia. É tudo pertinho, dá pra fazer caminhando. As principais atrações da Urca são:
- Terra Brasilis
- Praia Vermelha
- Trilha do Morro da Urca
- Museu de Ciências da Terra
- Quadrado da Urca
- Mureta da Urca
Terra Brasilis
Comece o passeio do dia na fila do restaurante Terra Brasilis. Chegue por volta das 11:30h. Ele fica na Praia Vermelha, bem na praça de onde saem os bondinhos que sobem o Pão de Açucar. O Terra Brasilis fica dentro do clube Círculo Militar da Praia Vermelha. Costuma formar uma fila na entrada, mas ela anda rapidinho.

É um restaurante muito bom, com comida ótima e preços aceitáveis. O espaço é grande e tem bastante lugar. O restaurante é muito charmoso, cheio de janelões com vista maravilhosa para o Morro da Urca e Pão de Açucar.

Depois de comer, não deixe de tirar uma foto na linda guarita que fica no fundo do restaurante.

Praia Vermelha
A Praia Vermelha é uma praia bem pequena. Ela tem esse nome por causa da cor da areia. É uma praia tranquila e sem ondas. Porém, é praia de tombo (afunda de repente), e por isso tem que tomar cuidado para nadar nela.
O calçadão da Praia Vermelha é pequeno e bem bonitinho. Caminhe por ele com calma, curtindo o movimento. A vista para o Morro da Urca e Pão de Açucar é surreal de lindo.
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Trilha do Morro da Urca
Você sabia que dá pra subir no Morro da Urca de graça?
No cantinho final do calçadão da Praia Vermelha, tem uma trilha que leva ao topo do Morro da Urca. É uma trilha GRATUITA, com grau de dificuldade moderado. O pessoal leva cerca de 40 minutos pra chegar lá em cima. A trilha pode ser feita a qualquer hora do dia, mas geralmente as pessoas preferem fazê-la à tarde, perto do pôr-do-sol.
No alto do morro tem banheiros, bebedouros e um bar com DJ, que fica tocando pra galera beber uns drinks enquanto admira o pôr-do-sol. Quando escurece, a trilha fecha, pois fica no meio da mata. Então as pessoas descem de bondinho (que é pago). Acho que custa 25 reais, mas tem que confirmar.
Veja tudo sobre o Morro da Urca e Pão de Açúcar CLIQUE AQUI
Museu de Ciências da Terra

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Av. Pasteur, 404. Quarta a Sábado: 10h às 16h. GRÁTIS!
À uma pouca caminhada da Praia Vermelha, fica o Museu de Ciências da Terra. É um museu de geologia e paleontologia. A visita proporciona experiências interessantes, com um dos acervos mais ricos da América Latina, composto por minerais, meteoritos, rochas, fósseis e documentos únicos relacionados à memória geológica.
O prédio é lindo por dentro. Vale à pena dar uma passadinha por lá.


Quadrado da Urca

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Av. Portugal, 248.
O local é na verdade um retângulo de 100 metros de largura por 50 de comprimento que atualmente serve de marina para pequenas e médias embarcações. Mas no passado, foi a primeira piscina da cidade a usar águas da Baía de Guanabara. Em 1922 sediou o campeonato Sul-Americano, conhecido como “Jogos Desportivos do Centenário”, ou “Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro”, que marcou o centenário da independência do Brasil. Hoje, o Quadrado é tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).
A paisagem é linda! Tem uma Rosa dos Ventos no chão e cada quina do Quadrado tem uma vista diferente, uma mais maravilhosa que a outra.
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Mureta da Urca
Eu e meu guia na Mureta da Urca.
A história da Mureta da Urca remonta aos anos 1920, quando a cidade do Rio de Janeiro estava se transformando em uma metrópole cosmopolita. A mureta foi construída como parte de um projeto de urbanização da região, visando proporcionar um espaço de convívio e contemplação para os moradores.
Da Mureta da Urca, pode-se apreciar a vista da Baía de Guanabara, o pôr do sol, e a atmosfera descontraída do local, que convida a encontrar amigos, comer petiscos e beber cerveja gelada diretamente nos bares da região. É um ponto de encontro informal, perfeito para relaxar, conversar e curtir o fim de tarde com a vista icônica da cidade.
Pôr-do-sol na Mureta da Urca.
Pessoas sentadas na Mureta da Urca curtindo o pôr-do-sol.
E para finalizar o dia em grande estilo, sugiro que você faça o passeio de barco na Baía de Guanabara durante o pôr-do-sol. O ponto de partida do barco é daqui mesmo, da Mureta da Urca. Explico tudo no próximo tópico.
Passeio de barco na Baía de Guanabara

Esse é um passeio muito legal e eu recomendo fortemente que você o faça, especialmente durante o pôr-do-sol.
- Eu fiz o passeio pela @FlutuanteTour.
- Duração: 1 hora e meia.
- 70 reais por pessoa.
- Compre o ingresso com antecedência pelo site. Pegue o link na página deles do Instagram.
- O embarque acontece na Mureta da Urca, no seguinte endereço: Av. João Luiz Alves, 370.
Na verdade, há ali o Restaurante Flutuante Rio. Eles que promovem e vendem esse passeio de barco.

O barco é tipo um catamarã, todo aberto e não tem janelas. É propício pra gente observar a paisagem sem nenhuma interferência.
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O passeio é muito agradável. Tem uma guia que vai narrando os pontos turísticos. A gente passa por fortes militares, grutas, praias, avista ao longe a Ponte Rio-Niterói, o Museu do MAC (Niterói) e dá até para acompanhar as decolagens dos aviões do Aeroporto Santos Dumont. Temos uma vista linda e ampla do Rio de Janeiro, através de outros ângulos.
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Quando o passeio vai chegando no final, a gente acompanha o belíssimo pôr-do-sol tomando uma taça de espumante que eles nos oferecem. É tudo muito agradável e lindo. Foi um passeio maravilhoso. Super recomendo!
Assista ao vídeo abaixo:
Sobrevoo de Helicóptero
Sobrevoar a cidade do Rio de Janeiro é uma experiência que dispensa comentários.
O voo custa 1.700,00 reais por pessoa e dura 30 minutos.
Existem várias empresas que fazem esse serviço e os preços entre elas são semelhantes.
Os voos saem do Aeroporto de Jacarepaguá.

Após a decolagem, a gente sobrevoa as mais belas paisagens e cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, incluindo:
Barra da Tijuca, Pedra da Gávea, São Conrado, Morro Dois Irmãos, Leblon, Ipanema, Arpoador, Copacabana, Jockey Club, Jardim Botânico, Lagoa Rodrigo de Freitas, Estádio do Maracanã, Cristo Redentor, Baía de Guanabara, Flamengo, Aeroporto Santos Dumont, Museu do Amanhã, Igreja Candelária, Arcos da Lapa, Relógio Central do Brasil, Sambódromo, Porto Maravilha, Aquário do Rio, Aeroporto Galeão e Parque Olímpico.

O vídeo abaixo é legal porque mostra o voo em 360º. Você pode tocar na tela e girar para todos os lados. A parte do Cristo é linda! Fica no minuto 15 do vídeo. Assista:
Boulevard Olímpico
O Boulevard Olímpico é um calçadão de aproximadamente 3,5 km. É uma ampla área de lazer e cultura na zona portuária do Rio de Janeiro, resultado da revitalização realizada para os Jogos Olímpicos de 2016. O projeto transformou uma região antes degradada e abandonada em um espaço público moderno e bem rico culturalmente falando.

Vários dos antigos armazéns do Porto foram revitalizados, e hoje, ao longo do Boulevard, funcionam como espaços de cultura e lazer, lojas, restaurantes e bares.
O projeto não apenas transformou a paisagem, mas também impulsionou a economia local, atraindo novos negócios e mais visitantes para a região. A segurança no local foi reforçada e é considerada alta, com monitoramento constante.
O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é o transporte público que percorre o Boulevard. Ao longo do calçadão tem várias paradas/estações.
Ao longo do Boulevard Olímpico há diversas atrações:
- Mural Etnias
- Museu do Amanhã
- MAR (Museu de Arte do Rio)
- Pira Olímpica
- Aquário AquaRio
- Roda Gigante YupStar
Mural Etnias
Uma das obras mais famosas, o mural "Todos Somos Um", foi pintado pelo artista brasileiro Eduardo Kobra para os Jogos de 2016 e entrou para o livro dos recordes.
Com 15 metros de altura e 170 metros de comprimento, a bela obra representa a união de todos os povos dos cinco continentes do planeta.
Museu do Amanhã

Um ícone da arquitetura moderna do Rio, este museu de ciência interativo e futurista se destaca na paisagem da Praça Mauá e explora temas como sustentabilidade e futuro do planeta. Falo mais do Museu do Amanhã, logo abaixo, com bastante detalhes.
MAR (Museu de Arte do Rio)
Localizado também na Praça Mauá, o MAR conta com exposições que exploram a história e a cultura da cidade e do país. Não deixe de subir no terraço do prédio para ter uma vista linda da Baía. Site oficial CLIQUE AQUI
Vista do terraço do prédio do museu MAR.
Pira Olímpica
A Pira Olímpica com a Igreja da Candelária ao fundo.
A Pira Olímpica dos Jogos do Rio 2016 tem algumas particularidades interessantes:
Duas Piras: Diferente do usual, houve duas piras olímpicas nos Jogos do Rio 2016. Uma foi acesa no Estádio do Maracanã durante a Cerimônia de Abertura, e a outra, mais acessível ao público, ficou localizada no Boulevard Olímpico, na Candelária.
Design Inovador: A pira foi criada pelo artista cinético Anthony Howe, sendo uma escultura com centenas de esferas que se movem com o vento, imitando o sol. Este design é frequentemente elogiado pela sua beleza e originalidade. (** Um artista cinético é aquele que cria obras de arte que contêm movimento.)
Sustentabilidade: A pira foi desenvolvida com foco na sustentabilidade, com a chama principal sendo de menor intensidade e a estrutura cinética que a envolve criando um efeito visual que compensa o tamanho reduzido do fogo, visando menor consumo de gás.
Reacendimento: A pira localizada na Candelária foi reacesa em julho de 2021, em homenagem aos Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceram naquele ano. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, esteve presente na ocasião, onde jovens acenderam a pira.
Aquário AquaRio

Maior aquário marinho da América do Sul, o AquaRio oferece uma imersão na vida subaquática com centenas de espécies de animais marinhos. É uma ótima alternativa de passeio em dias chuvosos no Rio de Janeiro. Site oficial CLIQUE AQUI
Roda Gigante YupStar

Uma roda-gigante que proporciona vistas panorâmicas da região portuária e de outros pontos turísticos do Rio. Site oficial CLIQUE AQUI
Museu do Amanhã

- Horário: 5ª à domingo (10 à 17h).
- Preço: 30 reais. Os ingressos devem ser comprados com antecedência pelo site do museu. Clique Aqui
O prédio é um projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Foi erguido ao lado da Praça Mauá, apresentado como um ícone da reurbanização da zona portuária.

O edifício foi inaugurado em dezembro de 2015. Sua construção teve o apoio da Fundação Roberto Marinho. É uma construção pós-moderna, orgânica e sustentável. O edifício conta com espinhas solares que se movem ao longo da cúpula envidraçada, projetadas para adaptar-se às mudanças das condições ambientais.

O museu recebeu como doação, a escultura Puffed Star II, do renomado artista norte-americano Frank Stella. A obra consiste em uma estrela de 20 pontas e 6 metros de diâmetro que foi instalado no espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara.
No espelho d'água, a escultura de estrela Puffed Star II, do artista Frank Stella.
A proposta do Museu do Amanhã é ser um lugar de artes e ciências, além de contar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação do meio ambiente e do colapso social.
A maioria das exposições são digitais e focam em ideias ao invés de objetos.
O museu tem parcerias com importantes universidades brasileiras e instituições científicas globais e coleta dados em tempo real sobre o clima e a população de agências espaciais e das Nações Unidas. A instituição também tem consultores de várias áreas, como astronautas, cientistas sociais e climatologistas.

A exposição principal do Museu do Amanhã funciona no segundo andar do prédio, e foi idealizada pelo doutor em Cosmologia, Luiz Alberto Oliveira, junto a uma equipe de consultores que trabalharam na concepção do acervo. A seção convida o visitante a passar por uma experiência de 5 grandes narrativas que percorrem os pavilhões: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
Cosmos: Os visitantes entram em um domo revestido de painéis de vídeo, onde passa um filme de 8 minutos, em 360 graus. O filme traça uma narrativa sobre a formação do universo e da vida na terra com sobreposições de animações digitais e imagens captadas em câmera que causam grande impacto sensorial ao público.
Terra: O objetivo é fazer o visitante questionar sobre a pergunta "Quem somos?". Para essa seção, foram construídos três grandes cubos de 7 metros de altura. Um deles fala sobre a vida como matéria. Do lado de fora, é apresentado, por um painel luminoso, o planeta Terra inteiro. Do lado de dentro, se expõe as movimentações que fazem o globo funcionar, como o fluxo dos ventos, dos oceanos e das placas tectônicas. O segundo cubo, designado para representar a vida, mostra, na parede de fora, uma esquematização do DNA dos seres vivos. Na parte de dentro, a segunda construção expõe imagens de diversos organismos que compõem um ecossistema, como animais e plantas. O terceiro e último cubo representa o pensamento e apresenta, na parte interna, imagens e ilustrações que retratam de diversos momentos, ações e sentimentos da vida humana no planeta.
Antropoceno: O terceiro recorte da exposição principal trata de como a ação do homem mudou a geologia do planeta, traçando um panorama atual e trazendo dados sobre os impactos ambientais e sociais desse choque entre humanos e a Terra. O prefixo grego antropo está relacionado com o ser humano; e o sufixo ceno se refere as eras geológicas. Para expor os números e fatos, o museu montou 6 totens luminosos, de 10 metros de altura cada, que foram dispostos em círculos. Acomodados em assentos estofados, os visitantes assistem a vídeos transmitidos nesses painéis, com o objetivo de questionarem a ação humana no planeta Terra.
Amanhãs: A quarta parte da visita fala sobre o mundo e a vida na Terra no futuro, tentando responder à pergunta: "Para onde Vamos?" Construído em formato de origami, o pavilhão conta com 13 telas que revelam informações e ao mesmo tempo fazem uma estimativa de como será o planeta e a vida no futuro, apresentando conceitos como o da hiper conectividade e resgatando a importância da sustentabilidade. O visitante é convidado a interagir com jogos, sendo que um deles - denominado "O jogo das Civilizações" - tem, como ideia, fazer com que os participantes gerenciem os recursos do planeta pelos próximos 50 anos, a fim de garantir a preservação da humanidade. Outro game apresentado nesta seção do acervo é o "Humano", jogo desenvolvido pelo jornalista e produtor de conteúdo Marcelo Tas, que tem como objetivo, determinar que em que tipo de ser humano do planeta o visitante do museu se encaixa. Para isso, são feitas 7 perguntas sobre a personalidade dos jogadores.
Nós: A parte final do percurso da exposição é onde o visitante entra numa espécie de oca, ou casa indígena, que é ambientada com uma iluminação que simula o nascimento e o pôr-do-Sol. O objetivo é fazer com que o visitante reflita sobre si mesmo, e sobre como suas ações têm impactos para a sociedade e para o planeta. Ao centro da oca fica a única peça material de todo o acervo do Museu do Amanhã: uma Churinga, ferramenta feita de madeira, achada em um antiquário em Paris. O objeto é carregado de significado espiritual para as tribos aborígenes da Austrália. É considerado sagrado, e faz a conexão entre o passado e o futuro. Está relacionado a lembrança dos ancestrais, a herança dos mitos e a cultura dos indivíduos de um grupo. As inscrições e desenhos feitos na peça de 2 metros de altura remetem uma ligação entre o passado, o presente e o futuro. E essa é a proposta do Museu do Amanhã, lembrar o passado e guiar a construção do futuro.
Ilha Fiscal

A Ilha Fiscal entrou para a história por possuir um belo palacete neogótico do século 19, construído por D. Pedro II, local onde aconteceu o último baile do período imperial brasileiro, realizado alguns dias antes da Proclamação da República em 1889.
- Visitas de 5ª a domingo.
- Os passeios ocorrem às 12h30min, 14h e 15h30min, sendo que o embarque inicia 20 minutos antes do horário.
- A bilheteria funciona entre 11h e 15h.
- Os ingressos custam 36 reais. Inclui o translado até a Ilha Fiscal e um passeio guiado que dura em torno de 2 horas.

A Ilha Fiscal fica na Baía de Guanabara, no centro histórico do Rio de Janeiro. No começo, a ilha servia de abrigo para os funcionários da alfândega responsáveis por inspecionar as mercadorias que chegavam até a capital carioca. Por isso, tem esse nome.
Atualmente abriga um museu histórico-cultural, subordinado ao Patrimônio Histórico da Marinha.

O palacete, que imita uma construção francesa da região de Provence, é a principal atração da ilha, pois os detalhes da construção contam a história do Brasil. É possível ver logo na entrada, o brasão do Império.
O local ainda possui a mobília original e vitrais ornamentados com símbolos da monarquia, com homenagens a Dom Pedro II, à Princesa Isabel, dentre outras figuras importantes da família real.

A Galeota Imperial é um barco de madeira nobre folheado a ouro, presente brasileiro a Dom João VI entregue ao rei no ano de 1818. Restaurada em 2008, esta embarcação era utilizada pela família real para realizar passeios na Baía da Guanabara, assim como foi a responsável pelo transporte dos convidados do último baile do Império até a Ilha.
Como visitar a Ilha Fiscal
Para chegar até a Ilha Fiscal, vá até a praça XV no centro do Rio e se dirija ao Espaço Cultural da Marinha que fica do lado da estação das barcas. Neste local será possível adquirir ingressos para a embarcação que leva até a Ilha.
O passeio até a ilha é feito pela escuna Nogueira da Gama e dura cerca de 10 minutos. Em caso de mau tempo, o trajeto é feito de van.
Ainda podemos conhecer o Navio Bauru que participou da Segunda Guerra Mundial que fica atracado no píer, assim como o Submarino Riachuelo.
O Submarino Riachuelo foi construído na década de 1970. Era utilizado para treinamentos da marinha na costa brasileira até 1997, quando foi aposentado e virou uma peça de museu. Pode entrar no submarino e conhecer o emaranhado de fios, botões e torpedos, num espaço claustrofóbico onde ficavam cerca de 60 pessoas.
A Nau presente na Ilha Fiscal é uma réplica das embarcações portuguesas utilizadas no século 16 na época da conquista de novos territórios. Foi construída em 2000 em razão da comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Seu interior reproduz a arquitetura naval e ambientes da época.
Real Gabinete Português de Leitura

- Endereço: R. Luís de Camões, 30 – Centro
- Horário: Seg a Sex, 10 às 17h. (Sáb e Dom FECHADO)
- Visitação GRÁTIS!
O Real Gabinete Português de Leitura é uma biblioteca e instituição cultural portuguesa. Fica no centro do Rio de Janeiro e é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
A instituição foi fundada em 1837 por um grupo de 43 imigrantes portugueses, refugiados políticos, para promover a cultura entre a comunidade portuguesa no Rio de Janeiro, quando o Rio ainda era a capital do Império.
Aberta ao público desde 1900, a biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal.
O Real Gabinete está na lista das 20 bibliotecas mais bonitas do mundo segundo a revista Time.
O Imperador D. Pedro II lançou a pedra fundamental do edifício em 10 de junho de 1880, e sua filha, a Princesa Isabel, junto com seu marido, o Conde d’Eu, inauguraram o Gabinete em 10 de setembro de 1887.
Entre os cerca de 350 000 exemplares, nacionais e estrangeiros, encontram-se obras raras como a edição princeps de "Os Lusíadas" - que é a primeira edição impressa da obra de Luís Vaz de Camões, publicada em 1572 - e também um manuscrito da comédia "Tu, só tu, puro amor" de Machado de Assis, além de várias outras.
Anualmente, a biblioteca recebe cerca de seis mil títulos de Portugal.
A história da Academia Brasileira de Letras está ligada à do Real Gabinete, uma vez que as cinco primeiras sessões solenes da Academia, sob a presidência de Machado de Assis, foram realizadas aqui.
Arquitetura

O edifício, projetado pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro, foi erguido entre 1880 e 1887 em estilo neomanuelino. Este estilo arquitetônico evoca o exuberante estilo gótico-renascentista vigente à época dos descobrimentos portugueses, denominado como manuelino em Portugal por haver coincidido com o reinado de D. Manuel (1495–1521).
A fachada, inspirada no Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa, foi trabalhada por Germano José Salle em pedra de lioz em Lisboa e trazida de navio para o Rio.
As quatro estátuas que adornam a fachada do prédio retratam, respectivamente, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante D. Henrique e Vasco da Gama.
O interior também segue o estilo neomanuelino, com estantes de madeira para os livros e monumentos comemorativos. O teto do Salão de Leitura tem um belo candelabro e uma claraboia em estrutura de ferro, o primeiro exemplar desse tipo de arquitetura no Brasil.
O salão possui também um belíssimo monumento de prata, marfim e mármore (o Altar da Pátria), de 1,7 metros de altura, que celebra a época dos descobrimentos, realizado na Casa Reis & Filhos no Porto pelo ourives António Maria Ribeiro, e adquirido em 1923 pelo Real Gabinete.
O Real Gabinete edita a revista Convergência Lusíada (semestral) e promove cursos sobre Literatura, Língua Portuguesa, História, Antropologia e Artes, destinados principalmente a estudantes universitários.
Arcos da Lapa
Os Arcos da Lapa é uma imponente construção de 270 metros de extensão, considerada uma das mais importantes obras de infraestrutura do período colonial. O Aqueduto da Carioca, como os Arcos eram chamados, foi construído para resolver uma questão que sempre foi paradoxal no Rio de Janeiro: o acesso à água.

As obras para distribuição hídrica começaram em 1719, com a canalização das nascentes do Rio Carioca, mas só terminaram em 1750, com a inauguração do Aqueduto. O Aqueduto foi projetado pelo brigadeiro português José Francisco Pinto Alpoim e foi construído com força de trabalho escravizada (indígena e africana).
De Aqueduto para Viaduto

Com a expansão urbana do Rio de Janeiro no século 19, outros rios foram canalizados e o Aqueduto tornou-se obsoleto. Então, os Arcos da Lapa passaram a ser utilizados como viaduto para bondes, facilitando o acesso do centro da cidade ao bairro de Santa Teresa. Funcionando desde 1872, a inauguração do novo sistema aconteceu em setembro de 1896, já com os bondes elétricos.
No início do século 20, os Arcos foram uma das poucas construções que escaparam das reformas e demolições pelas quais a região da Lapa passou. Com a criação do Iphan, em 1938, eles foram protegidos pelo tombamento e tornaram-se cartão postal da cidade.
Fonte do texto acima: Equipe Brasiliana Iconográfica.
Região Boêmia
A Lapa é uma região boêmia do Rio de Janeiro, famosa por sua vida noturna, bares, restaurantes e casas de espetáculos. É um destino popular para quem busca diversão, cultura e a autêntica noite carioca, com muitos barzinhos tocando samba ao vivo.
Barzinhos da região da Lapa.
Copacabana

Copacabana é um dos bairros mais famosos do Rio de Janeiro e do Brasil, conhecido por sua icônica praia, vida agitada e paisagem deslumbrante. Conhecida como a "Princesinha do Mar", a região é um ponto turístico e cultural de grande relevância, atraindo visitantes de todo o mundo.
O Réveillon em Copacabana é um dos maiores eventos do mundo, com uma queima de fogos que duram muitos minutos e atrai milhões de pessoas.
A praia de Copacabana tem 4 km de extensão. É um espaço democrático, frequentado por turistas e cariocas de todas as classes sociais.
Origem do nome Copacabana
O nome Copacabana tem origem na Bolívia. A Copacabana boliviana é uma cidade nos Andes, à beira do Lago Titicaca. A imagem de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira da Bolívia, é venerada nessa cidade. A santa tem feições indígenas, sendo resultado do sincretismo religioso com a divindade andina "Copacana".
No século 17, comerciantes de prata bolivianos e peruanos trouxeram uma réplica da imagem da santa para o Rio de Janeiro. Uma pequena capela foi construída para a imagem no rochedo onde hoje se encontra o Forte de Copacabana.
A devoção popular fez com que a área ficasse conhecida como Copacabana, e o nome acabou batizando todo o bairro.
A etimologia da palavra "Copacabana" é incerta, mas geralmente se aceita que vem do idioma quíchua ou aimará. Possíveis significados incluem: "Mirante do lago" ou "vista do lago", ou "Lugar luminoso" ou "resplandecente".
Desenvolvimento e Aterro

Até o início do século 20, Copacabana era uma região isolada. Sua transformação em um bairro nobre e popular aconteceu com a abertura de túneis e com a chegada da linha de bonde.
Nos anos 1970, a faixa de areia da praia de Copacabana foi ampliada por um aterro para que ficasse mais larga e resistente. Antes do aterro, a Avenida Atlântica não tinha a estrutura e o calçadão que conhecemos hoje. O mar avançava tanto que, em dias de ressaca, a água chegava aos prédios da orla. Nas obras, foi utilizado um sistema de sucção para jogar mais areia na praia. A areia foi bombeada da enseada de Botafogo. A faixa de areia da praia possuía cerca de 55 metros de largura e agora, possui 145 metros.
O Calçadão de Copacabana
Avenida Atlântica é a avenida à beira-mar, ideal para caminhadas e passeios de bicicleta (há uma ciclovia).
O desenho geométrico dos calçadões das praias do Rio de Janeiro tornou-se um dos símbolos icônicos da cidade. Os calçadões são reconhecidos como parte da cultura carioca e são apreciados por sua beleza e história. As calçadas são feitas por mosaicos de pedras portuguesas em um padrão geométrico em preto e branco. Todos os calçadões são feitos com esse material, só o que muda é o desenho. Na Barra, são peixes. Em Ipanema, o desenho geométrico é abstrato. As pedras portuguesas tornaram-se um símbolo do Rio de Janeiro. Hoje, o Rio possui mais de 1.200 milhões de metros quadrados de calçamento com pedras portuguesas.
O calçadão de Copacabana é famoso por seu desenho ondulado, inspirado na Praça do Rossio, em Lisboa, Portugal. Roberto Burle Marx foi o responsável pela nova paginação do calçadão, que se estende pelos 4 quilômetros da praia. Em 1991, o Calçadão de Copacabana foi tombado como patrimônio cultural pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC).
Estátua de Dorival Caymmi (Av. Atlântica, 213)
O Bairro: Hotéis, Lojas, Gastronomia
O bairro de Copacabana oferece uma vasta opção de restaurantes e botecos tradicionais. Ao longo da praia, quiosques oferecem bebidas, lanches e música ao vivo, proporcionando um ambiente descontraído e a autêntica "vibe" carioca.
Copacabana oferece uma ampla variedade de hotéis, para todos os gostos e bolsos, muitos deles próximos à praia e ao metrô.
Aos finais de semana, é possível encontrar as feirinhas de artesanato, que já se tornaram uma tradição no calçadão.
MAS ATENÇÃO: Dicas de Segurança: Copacabana é bastante movimentada, principalmente aos fins de semana e feriados. Como em qualquer grande cidade, é importante estar atento aos seus pertences, especialmente em áreas de grande aglomeração.
Copacabana Palace
Av. Atlântica, 1702.
A história do Hotel Copacabana Palace, inaugurado em 1923, está intimamente ligada ao desenvolvimento e ao glamour da cidade do Rio de Janeiro. Sua trajetória é marcada pela hospedagem de personalidades ilustres e pelo estilo arquitetônico.
A iniciativa para a construção do hotel partiu do então presidente Epitácio Pessoa, que buscava um grande hotel de luxo para hospedar as comitivas internacionais que viriam para a Exposição Internacional do Centenário da Independência, em 1922. Para tirar o projeto do papel, o presidente recorreu ao empresário Octávio Guinle, que garantiu o financiamento e a construção. O governo federal prometeu incentivos fiscais e, em troca, permitiu que um cassino funcionasse no local.
O projeto arquitetônico, no estilo eclético e Art Déco, foi concebido pelo arquiteto francês Joseph Gire, que se inspirou nos famosos hotéis Negresco, em Nice, e Carlton, em Cannes.
A época de ouro do hotel (1920–1960)
O Copacabana Palace se tornou o epicentro do glamour e da vida social carioca. O cassino era uma atração central, atraindo artistas, celebridades e a alta sociedade internacional. A vedete francesa Mistinguett foi uma das estrelas a se apresentar na noite de inauguração.
Baile de Carnaval: O tradicional Baile de Gala do Copacabana Palace começou em 1924, transformando-se em um dos eventos mais concorridos do país.
Fim dos cassinos: Em 1946, a proibição dos jogos de azar no Brasil afetou o hotel, que teve que se reinventar.
Novos tempos (décadas seguintes)
Em 1989, a família Guinle vendeu o hotel para o grupo Orient-Express (que depois mudou o nome para Belmond). Em 2018, o grupo Belmond foi adquirido pelo conglomerado de luxo francês LVMH.
O hotel passou por diversas reformas ao longo dos anos para modernizar suas instalações e, ao mesmo tempo, preservar a sua arquitetura original.
Aniversário de 100 anos: Em 2023, o Copacabana Palace celebrou seu centenário, mantendo seu status como um dos hotéis mais prestigiados do mundo.
Hóspedes memoráveis: O hotel já recebeu monarcas, presidentes, artistas de Hollywood e lendas da música, incluindo a Princesa Diana, Brigitte Bardot, Walt Disney, Keith Richards e Justin Bieber. O cantor Jorge Ben Jor morou no hotel durante anos, sendo um de seus residentes mais conhecidos.
Forte de Copacabana
- Endereço: Praça Cel. Eugênio Franco, 1, Posto 6 – Copacabana
- Horário: Terça a Domingo – 10 às 19h. (Segunda-feira FECHADO)
- Preço: 10 Reais (O ticket é vendido na portaria)
- Inauguração: 1914

O Forte de Copacabana é na verdade um Museu Histórico do Exército. É um espaço único, cheio de história e belas paisagens! Logo que a gente atravessa os portões da entrada, nos deparamos com uma linda mureta, com uma vista privilegiada da orla de Copacabana e Leme.
O Forte mantém suas características originais, simbolizando a importância desse patrimônio histórico.
Na época do Brasil Colônia, vários fortes foram construídos a partir do século 16 contra a ameaça de invasores ao nosso território. Para proteger a Baía de Guanabara, o Forte de Copacabana foi idealizado como Sistema Defensivo da Cidade do Rio de Janeiro, com fortificações de artilharia.
No início do século 20, buscando diminuir a vulnerabilidade do Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil, o Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca, sugeriu ao Presidente Afonso Pena a construção de uma nova fortificação, no mesmo local escolhido pelos portugueses desde a época de D João VI.
O Forte foi inaugurado em 1914. Com uma área de 114.169 m², ele era considerado, na época, a Praça de Guerra mais moderna da América Latina.
Mais de 70 anos depois, as Baterias de Artilharia de Costa foram desativadas, dando lugar ao Museu Histórico do Exército. Hoje, o espaço é um importante centro de preservação da memória militar e também um local de lazer e cultura no Rio de Janeiro, com belas paisagens de plano de fundo.
Ao fundo, a Pedra do Arpoador.
Confeitaria Colombo e Café 18 do Forte
Dentro do Forte de Copacabana, tem uma unidade da Confeitaria Colombo, tradicional há 21 anos.
Outro lugar aqui para se comer também é o Café 18 do Forte, que serve café da manhã, almoço e lanches ao longo do dia.
Ipanema

O nome "Ipanema" vem do tupi e significa "água ruim para pesca".
O bairro de Ipanema foi fundado em 1894 por José Antônio Moreira, o Barão de Ipanema. O bairro se desenvolveu a partir do loteamento de uma das suas antigas chácaras.
Ipanema é um dos bairros mais famosos e sofisticados do Rio de Janeiro, localizado na Zona Sul e vizinho a Copacabana e ao Leblon.
A Praia de Ipanema foi eleita como uma das melhores praias do mundo. Tem cerca de 3 km de extensão, areia branca e águas em tons de verde.
Em comparação com a vizinha Copacabana, Ipanema tende a ter um estilo mais sofisticado e tranquilo. Enquanto Copacabana é mais vibrante e com um movimento constante no calçadão, Ipanema atrai um público mais diverso, com os moradores locais convivendo constantemente com os muitos turistas que frequentam o lugar.
Ipanema e o Pôr do Sol no Arpoador
A Pedra do Arpoador é um ponto muito procurado por surfistas. É uma ponta de pedra que fica na divisa entre Ipanema e Copacabana.
Ipanema é famosa por seu pôr do sol no Arpoador, onde as pessoas se reúnem para assistir ao espetáculo do entardecer.
Foto: Blog Te Vejo pelo Mundo.
CURIOSIDADE: Os cariocas em Ipanema possuem o hábito de aplaudir o pôr-do-sol. Esse costume foi lançado pelo jornalista Carlos Leonam, que em uma tarde no Posto 9, no verão de 68/69, com mais amigos célebres, como o Glauber Rocha, João Saldanha e Jô Soares, entre outros, ao ver o pôr-do-sol, disse: "Essa tarde merece uma salva de palmas!"
A Pedra do Arpoador vista da praia. Foto: Blog Te Vejo pelo Mundo.
Meu inesquecível pôr do Sol em Ipanema.
O famoso Posto 9 de Ipanema

Os postos de salvamento dividem a praia em diferentes ambientes. O Posto 9 é um dos mais badalados, atraindo um público diverso e vibrante. O Posto 9 é considerado o principal ponto de encontro para os jovens e é muito frequentado por celebridades.
É também um famoso ponto de encontro gay. É um lugar animadíssimo, com muita música, DJ e gente animada.
As Calçadas de Ipanema
Os desenhos das calçadas do Rio de Janeiro tornaram-se símbolos icônicos da cidade. Os calçadões são reconhecidos como parte da cultura carioca e são muito apreciados por sua beleza e história. Todos os calçadões são feitos o mesmo material: pedras portuguesas em um padrão geométrico em preto e branco. Mas cada bairro tem seu desenho específico. Em Copacabana, são ondas. Na Barra, são peixes. No caso de Ipanema, é um desenho circular que forma figuras abstratas.
O mosaico de Ipanema foi criado pelo arquiteto e paisagista Renato Primavera Marinho na década de 1960, para o quarto centenário da cidade.

As pedras portuguesas tornaram-se um símbolo do Rio de Janeiro. Hoje, o Rio possui mais de 1.200 milhões de metros quadrados de calçamento em pedras portuguesas.
Bossa Nova e a Garota de Ipanema
A beleza e o charme da Praia de Ipanema são cantados em músicas e citados em poemas e textos. Muitos artistas se inspiraram nas maravilhas presentes ali para compor.
Conhecido por sua praia icônica e seu estilo de vida culturalmente rico e descontraído, o bairro de Ipanema foi imortalizado na música "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Ipanema é o berço da bossa nova. O bairro é cheio de bares tradicionais. Não deixe de conhecer o Restaurante Garota de Ipanema (Rua Vinícius de Moraes, 49) onde a famosa música foi composta. Quando fui, provei os petiscos com um chopp geladinho. Ficou na minha memória de tão bom!
Restaurante Garota de Ipanema, onde a famosa música foi composta (Rua Vinícius de Moraes, 49)
Bares e Lojas em Ipanema
O bairro é um polo gastronômico com restaurantes premiados, bistrôs, bares sofisticados e opções de vida noturna. A Rua Farme de Amoedo é famosa por seus bares (não deixe de conhecer o Boteco Belmonte). Pelas ruas internas de Ipanema, como a charmosa Garcia D'Ávila, há diversas butiques e lojas de grife.
Mirante Penhasco Dois Irmãos

- Endereço: Rua Aperana – Leblon
- Horário: Terça à Domingo - 6 às 17h. (Segunda-feira FECHADO)
- GRÁTIS!
O Parque Penhasco Dois Irmãos é um dos lugares mais incríveis do Rio de Janeiro. É um parque municipal, super seguro, tranquilo, com visita gratuita e que fica meio escondidinho no bairro do Leblon.
Como o próprio nome indica, o parque fica aos pés do Morro Dois Irmãos, famosa formação de montanhas que se destaca na paisagem de Ipanema e do Leblon.
O parque é pouco explorado pelos turistas, e por isso é vazio e tranquilo. Um alívio se considerar as multidões que se aglomeram nos outros pontos turísticos da cidade.
Eu subi de carro até o mirante, mas vi muita gente subindo na caminhada mesmo. Lá no alto tem estacionamento, banheiro e bebedouros.
No Parque Penhasco há 4 mirantes com lindas vistas das praias da Zona Sul.
O primeiro mirante é o mais bonito na minha opinião. A composição da vista com a escadaria de pedras cria um enquadramento maravilhoso. Rende ótimas fotos, com uma vista panorâmica deslumbrante das praias do Leblon e Ipanema ao fundo.
Monumento da Air France
Descendo a escadaria do primeiro mirante, chegamos ao segundo mirante, bem bonito também. Nesse mirante tem um monumento em homenagem às vítimas do acidente aéreo da Air France que aconteceu em 2009, matando todos que estavam a bordo. O voo ia do Rio à Paris, mas caiu no Oceano Atlântico.
Na base do monumento, que é feita de mármore, estão escritos os nomes de todas as vítimas.
O monumento é uma escultura de vidro, do artista e arquiteto Ricardo Villar, inaugurada em 2011. Na estrutura, estão desenhadas 228 andorinhas, em memória às 228 pessoas que morreram no acidente.
Mirante do Leblon
- Endereço: Av. Niemeyer – Vidigal.
- Horário: Aberto todos os dias, das 8 às 17h.
- GRÁTIS!
- Estacionamento gratuito, embora com vagas limitadas.
Aos pés do Morro Dois Irmãos, o Mirante do Leblon é um deck de madeira à beira-mar que fica no final da Praia do Leblon e no início da Avenida Niemeyer. No deck, há quiosques à sombra de palmeiras, onde as pessoas ficam apreciando a vista panorâmica.
De um lado, ficam as praias do Leblon e Ipanema.
Do outro lado, ficam o Hotel Sheraton, a favela do Vidigal e essa bela vista do Morro Dois Irmãos.
Parque Lage

- Endereço: Rua Jardim Botânico, 414.
- Horário: Diariamente, das 8h às 17h.
- Entrada GRATIS!
O Parque Lage é um dos cartões-postais mais famosos do Rio de Janeiro, localizado aos pés do Morro do Corcovado, no bairro Jardim Botânico. Ele combina beleza natural, arquitetura histórica e arte, sendo um local gratuito e imperdível para visitantes.
O espaço foi originalmente um engenho de açúcar no século 16. Em 1920, o empresário Henrique Lage comprou a propriedade e a remodelou para presentear sua esposa, a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni.
O palacete é a atração principal. Ele possui uma piscina interna que se tornou um ponto turístico icônico, emoldurado pela Floresta da Tijuca e com a vista majestosa do Cristo Redentor ao fundo. Atualmente, o palacete abriga a Escola de Artes Visuais (EAV).
O parque foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1957, sendo reconhecido como patrimônio paisagístico e cultural.
Como visitar o palacete
O acesso ao interior do palacete é gratuito, mas requer agendamento online prévio pelo Sympla, especialmente para evitar filas em dias de grande movimento. MAS ATENÇÃO: Desde maio de 2025, o palacete do Parque Lage está passando por obras de restauro e permanece fechado para turistas, com previsão de reabertura para junho de 2026. Essa reforma busca recuperar o imóvel, que apresentava problemas de infiltração e drenagem.
O que fazer no Parque Lage
Independente se você entrar no palacete ou não, tem muitas coisas para se fazer no Parque Lage:
Passeio pela natureza: Embora o palacete esteja fechado, é possível aproveitar as belezas naturais do parque. Ele faz parte do Parque Nacional da Tijuca, com mais de 52 hectares de Mata Atlântica.
Trilhas: Para os mais aventureiros, há uma trilha que leva do Parque Lage ao Cristo Redentor. A caminhada dura de duas a quatro horas e exige bom condicionamento físico.
Áreas de lazer: O parque possui belos jardins, cavernas artificiais, aquários e áreas perfeitas para relaxar e fazer piqueniques.
Caminhadas: É um ótimo local para caminhar e observar a flora e a fauna local, incluindo macacos que pulam entre as árvores.
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Ana Cassiano
Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.
